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Líder espanhol Sánchez diz que não haverá independência "online" para a Catalunha

31 out 2019 - 12h10
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O líder do Partido Socialista espanhol, Pedro Sánchez, disse nesta quinta-feira que seu governo não permitirá que a Catalunha busque a independência "online", em uma intensificação dos esforços para controlar a atividade de grupos e partidos separatistas na internet.

Premiê espanhol, Pedro Sánchez, durante coletiva de imprensa em Madri 
17/09/2019
REUTERS/Javier Barbancho
Premiê espanhol, Pedro Sánchez, durante coletiva de imprensa em Madri 17/09/2019 REUTERS/Javier Barbancho
Foto: Reuters

Sánchez, que lidera o país interinamente, disputará uma eleição parlamentar em 10 de novembro na qual terá bastante peso a reação dos eleitores aos dias de protestos realizados após a condenação à prisão de nove líderes catalães neste mês.

Pesquisas de opinião apontam vantagem para o Partido Socialista, mas com poucos assentos a mais do que a eleição anterior de abril, em parte porque a direita espanhola foi impulsionada por eleitores incomodados com os conflitos na Catalunha.

"Estou dizendo aos separatistas catalães: Não haverá independência offline ou online. O Estado de direito estará tão fortemente online quanto está no mundo real", disse Sánchez à rádio Onda Cero.

O governo vai adotar nesta quinta-feira um decreto que obriga todas as administrações públicas a hospedar seus websites na União Europeia, uma medida que Sánchez alega visar o fim do que chamou de tentativa separatista de uma "república digital".

A medida é parte de um amplo esquema das autoridades espanholas em relação às atividades online dos separatistas.

Um juiz espanhol já ordenou o fechamento de páginas ligadas ao Tsunami Democrata, o que levou o grupo a migrar seu endereço digital para outro domínio.

Na quinta-feira, o Tsunami Democrata convocou as pessoas a tomarem as ruas em 9 de novembro, véspera da eleição parlamentar, com a intenção de irromper a tranquilidade pré-eleitoral de um dia sem atividades relacionadas à votação.

O grupo pediu que o povo organizasse eventos festivos, políticos e culturais durante seis horas para forçar "o Estado espanhol a refletir" sobre a prisão dos catalães, tuitou o grupo.

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