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Líder de oposição no Quênia contesta resultado eleitoral na Justiça e aponta "criminalidade"

22 ago 2022 - 16h36
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O veterano líder da oposição no Quênia Raila Odinga contestou, nesta segunda-feira, os resultados das eleições presidenciais do país na Suprema Corte, e alegou que a contagem dos votos envolveu "criminalidade", ampliando uma disputa política na potência da África Oriental.

Na petição, Odinga pede ao tribunal que anule o resultado da votação por vários motivos, incluindo um descompasso entre os números de comparecimento e o resultado, e alega que a comissão eleitoral não registrou cédulas de 27 círculos eleitorais, tornando o resultado inverificável e inexplicável.

"Temos evidências suficientes para provar toda a criminalidade que ocorreu", disse Odinga em entrevista coletiva após apresentar o pedido. "Estamos confiantes de que, no final, a verdade será revelada."

Esta é a quinta tentativa de Odinga para chegar à Presidência. Ele culpou várias das derrotas anteriores por fraudes. Essas disputas desencadearam episódios de violência que ceifaram mais de 100 vidas em 2017 e mais de 1.200 vidas em 2007.

Na semana passada, o comissário eleitoral declarou que o rival de Odinga, o vice-presidente William Ruto, venceu a eleição de 9 de agosto por uma pequena margem, mas quatro dos sete comissários eleitorais discordaram, dizendo que a contagem dos resultados não foi transparente.

A comissão, seu presidente e Ruto têm quatro dias para responder às reivindicações de Odinga por meio de ações judiciais.

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