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Líder conservador da Polônia critica paradas LGBT há poucas semanas da eleição

18 ago 2019 - 16h08
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A Polônia precisa resistir ao "teatro viajante" das paradas do orgulho gay, afirmou o líder do patido conservador no governo neste domingo, conforme o país convictamente Católico se prepara para as eleições parlamentares de 13 de outubro.

O partido governante Lei e Justiça (PiS) tem adotado os direitos LGBT como uma questão chave de campanha, retratando o tema como uma ideia ocidental perigosa que ameaça valores católicos tradicionais.

"A dura ofensiva, esse teatro viajante que está aparecendo em diferentes cidades para provocar e depois gritar...´nós que estamos sendo provocados por isso´ precisa ser desmascarado e depois descartado", afirmou o líder do PiS, Jaroslaw Kaczynski, em um evento de campanha na cidade de Stalowa Wola.

A lei deve ser aplicada para "regular essas questões", acrescentou, sem elaborar.

Apenas o PiS pode defender a Igreja Católica e combater ameaças ocidentais à família tradicional.

Analistas políticos dizem que as críticas do partido aos direitos LGBT podem ser uma estratégia para reunir sua base conservadora rural nas eleições. O partido está na liderança das pesquisas e a expectativa é que conquiste mais um mandato de quatro anos.

Críticos dizem que o PiS tem fomenado a violência contra a comuniade gay nas últimas semanas com seus ataques ao que chama de "ideologia LGBT".

Uma parada gay realizada em julho na cidade de Bialystok, no nordeste do país, foi marcada por violência, em meio a ataques e gritos de manifestantes conservadores.

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