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Mundo

'Libra pode afetar soberania monetária', diz G7

Grupo manifestou preocupação com moeda virtual do Facebook

18 jul 2019 - 17h42
(atualizado às 19h04)
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Os ministros das Finanças do G7, reunidos em Chantilly, na França, lançaram nesta quinta-feira (18) um alerta contra as criptomoedas, especialmente a Libra, criada pelo Facebook.

Cúpula dos ministros das Finanças do G7 em Chantilly, na França
Cúpula dos ministros das Finanças do G7 em Chantilly, na França
Foto: EPA / Ansa - Brasil

Representantes dos Estados-membros do grupo - que reúne Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido, além da União Europeia - já haviam manifestado individualmente suas preocupações com a iniciativa da maior rede social do planeta.

Agora, no entanto, o G7 lançou uma declaração conjunta questionando o papel das moedas virtuais. "Os ministros e presidentes de bancos centrais estão de acordo em dizer que projetos como a Libra podem ter repercussões sobre a soberania monetária e o funcionamento do sistema monetário internacional", afirma o documento.

A declaração chega exatamente um mês depois de o Facebook ter anunciado a criação de sua própria criptomoeda, que deve estrear no mercado em 2020. Segundo a rede social, já envolvida em diversos escândalos de violação de privacidade, sua moeda digital será mais estável e segura que as outras, como o bitcoin.

A administração da criptodivisa ficará a cargo de uma associação com sede em Genebra, na Suíça, e que inclui gigantes do setor financeiro, como Visa, Mastercard e PayPal, além de empresas de tecnologia, como Uber, Spotify e eBay.

Ansa - Brasil   
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