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Liberais e minorias dos EUA ganham em disputas primárias para Congresso dos EUA

24 jun 2020 - 20h45
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Uma vitória retumbante na primária da deputada democrata Alexandria Ocasio-Cortez e de outra liderança liberal sobre um congressista experiente de Nova York sinalizou um novo impulso para a política progressista em meio a pedidos de justiça econômica e racial nos Estados Unidos.

Deputado democrata dos EUA Alexandria Ocasio Cortez. 10/2/2020. REUTERS/Mike Segar
Deputado democrata dos EUA Alexandria Ocasio Cortez. 10/2/2020. REUTERS/Mike Segar
Foto: Reuters

As disputas pela indicação em Nova York, Kentucky e vários outros Estados opuseram democratas do establishment contra desafiantes que pressionam por mudanças radicais após a morte em 25 de maio de George Floyd, um homem negro, enquanto estava sob custódia da polícia de Mineápolis.

Os primeiros resultados eleitorais mostraram que negros e outros candidatos minoritários apresentaram fortes desempenhos em várias disputas.

"Pode ser que o foco recente no Black Lives Matter e as desigualdades raciais no policiamento tenham aberto ainda mais os olhos dos eleitores democratas para os candidatos negros", disse Kyle Kondik, analista de eleições da Universidade da Virgínia.

Jamaal Bowman, diretor negro de escola apoiado por Ocasio-Cortez e outros líderes progressistas, parecia perto de derrotar o deputado Eliot Engel, presidente do Comitê de Relações Exteriores da Câmara dos Deputados, que está no Congresso há mais de três décadas. Bowman liderava com cerca de 60% a 34%.

Quem vencer a indicação democrata provavelmente ganhará o assento que abrange partes do Bronx e do Condado de Westchester.

"Sou um homem negro criado por uma mãe solteira em um conjunto habitacional. Essa história geralmente não termina no Congresso", tuitou Bowman na quarta-feira ao declarar vitória.

"Mas hoje esse garoto de 11 anos espancado pela polícia está prestes a ser deputado. Mal posso esperar para chegar a Washington e causar problemas os que mantêm o status quo."

Engel, porém, não admitiu a derrota, com um número recorde de cédulas solicitadas por causa da pandemia de coronavírus ainda não contado.

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