L'Aquila pede para governo declarar emergência por incêndio
Chamas estão atingindo a região italiana há quatro dias
A cidade de L'Aquila pediu para o primeiro-ministro da Itália, Giuseppe Conte, declarar estado de emergência no território devido ao incêndio de grande proporção que atinge a área, há quatro dias.
O pedido foi definido pelo conselho do município neste domingo (2) e encaminhado ao governo da região de Abruzzo, a fim de apoiar a solicitação junto à Roma. A resolução aprovada faz parte do decreto sobre a "extensão dos fenômenos e da extrema gravidade dos danos".
Nos últimos dias, as chamas atingiram principalmente os bairros de Cansatessa, Arischia e Pizzoli e mobilizaram três helicópteros e centenas de bombeiros e voluntários da Proteção Civil.
"Os incêndios afetaram até agora cerca de 700 hectares de áreas arborizadas localizadas acima dos distritos densamente povoados de Cansatessa e Pettino, com um número de residentes superior a 10 mil, e a área habitada de Arischia, onde vivem 1,8 mil pessoas", explicou o prefeito Pierluigi Biondi.
Segundo ele, os danos significativos ao patrimônio florestal estão parcialmente dentro do perímetro do Parque Nacional Gran Sasso e Monti della Laga.
"A declaração do estado de emergência é necessária tanto para a aplicação dos procedimentos úteis para aumentar a ação visando uma contenção ainda mais eficaz dos incêndios, como para uma cobertura adequada das despesas", acrescentou.
Biondi afirmou que "no pós-incêndio os bombeiros terão que realizar uma pesquisa oportuna na área afetada com drones, além de fazer operações de correção".
Para a Confederação Nacional dos Cultivadores Diretos (Coldiretti), "levará 15 anos para restaurar as florestas reduzidas a cinzas pelo fogo, com danos ao meio ambiente, economia, trabalho e turismo".