Justiça prolonga prisão de Carlos Ghosn até 11 de janeiro
Executivo está detido no Japão desde 19 de novembro
31 dez
2018
- 13h53
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O tribunal de Tóquio decidiu nesta segunda-feira (31) prorrogar o período de prisão do executivo brasileiro Carlos Ghosn, ex-presidente da aliança Nissan-Renault-Mitsubishi, até 11 de janeiro.
A decisão foi tomada a pedido do Ministério Público, que considerou mais tempo para analisar as últimas denúncias contra Ghosn, informou o tribunal. O empresário está preso, na capital japonesa, desde 19 de novembro por suposta fraude fiscal de valores recebidos no período em que esteve no comando das montadoras. Ghosn está detido no centro de detenção de Tóquio com seu ex-assessor Greg Kelly. Ghosn e Kelly foram indiciados por supostamente conspirarem para subestimar a renda de Ghosn em milhões de dólares ao longo de cinco anos, de 2010 a 2015.