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Justiça mantém pena de padre flagrado abusando menina na Itália

Caso ocorreu em 2018 em um estacionamento de supermercado

14 mai 2021 - 16h56
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A justiça italiana confirmou nesta sexta-feira (14) a condenação de dois anos, dois meses e 20 dias de prisão imposta ao ex-padre Paolo Glaentzer, que foi flagrado abusando de uma menina de apenas 10 anos dentro de um carro em Prato, nos arredores de Florença, centro-norte da Itália, em 2018.

    A decisão da Corte confirma a sentença determinada pelo Tribunal de Recurso de Florença em junho passado, quando os juízes de mérito reduziram pela metade a pena proferida na primeira instância pelo Juiz de Audiências Preliminares (GUP) de Prato.

    No dia 23 de julho de 2018, Glaentzer foi flagrado abusando uma criança no estacionamento de um supermercado. Na ocasião, um transeunte percebeu algo estranho no veículo e foi até lá. Ao ver o que estava ocorrendo, abriu a porta do carro e puxou a criança para fora.

    A confusão atraiu a atenção de moradores, e o padre esteve à beira de ser linchado, mas a polícia interveio e o prendeu em flagrante, sob a acusação de violência sexual agravada.

    Glaentzer era padre em uma igreja da diocese de Florença, na divisa com a província de Prato, e foi colocado em regime de prisão domiciliar, no qual permanece até hoje. Logo depois do episódio, ele foi dispensado do clero pelo papa Francisco.

    "A decisão desta noite do Tribunal de Cassação colocou um ponto final na apuração da responsabilidade penal do réu pelos gravíssimos atos cometidos contra a menor", afirmaram os advogados dos pais da menina, Francesco Stefani e Fabio Generini.

    Além da condenação, o religioso terá que pagar uma indenização por danos de 50 mil euros para a vítima do abuso e uma quantia de 2,5 mil euros para cada genitor, além de um valor por dano complexivo a ser determinado em processo cível.

Ansa - Brasil   
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