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Justiça absolve homem acusado de matar brasileira na Itália

Antonio Colamonico havia sido condenado a 25 anos de prisão

7 nov 2018 - 14h34
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A Corte de Apelação de Bari, no sul da Itália, absolveu nesta quarta-feira (7) o italiano Antonio Colamonico do assassinato da esteticista ítalo-brasileira Bruna Bovino, 29 anos, ocorrido em 12 de dezembro de 2013.

Bruna Bovino foi encontrada semicarbonizada em dezembro de 2013
Bruna Bovino foi encontrada semicarbonizada em dezembro de 2013
Foto: Reprodução / Ansa - Brasil

Colamonico, que havia sido condenado em primeiro grau a 25 anos de cadeia, será libertado ainda nesta quarta, após passar mais de quatro anos e meio atrás das grades. Segundo a Corte de Apelação de Bari, ele não cometeu o crime.

O corpo de Bovino foi encontrado semicarbonizado no centro estético que ela administrava na cidade de Mola di Bari, no sul da Itália. A perícia, no entanto, constatou que sua morte foi provocada por cerca de 20 golpes de tesoura e estrangulamento. A brasileira deixou uma filha.

Inicialmente, a acusação alegava que Colamonico matara Bovino, com quem tinha um caso extraconjugal, durante uma briga iniciada após ele tentar romper o relacionamento.

Em maio passado, contudo, a defesa do italiano apresentou imagens de uma câmera de segurança que mostra um casal tomando um café às 18h15 do dia do crime, em um bar vizinho ao centro de estética.

A acusação dizia que a brasileira fora morta por volta de 17h, ou seja, mais de uma hora antes. O homem que se vê nas imagens é o dono de um estúdio de tatuagem dos arredores e que sempre declarou ter visto e cumprimentado a vítima após aquele café.

Se isso é verdade, alega a defesa, o autor do crime não pode ter sido Colamonico, já que, naquela hora, ele estava em outra cidade, Polignano a Mare, como comprovariam algumas ligações telefônicas. "Sabíamos desde o início que ele era inocente. A primeira coisa que farei ao pegá-lo na cadeia é levá-lo até seu filho, que hoje tem sete anos", disse o pai do réu, Matteo. 

Ansa - Brasil   
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