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Juiz arquiva denúncias contra 22 em inquérito sobre Rigopiano

Tragédia em hotel matou 29 pessoas em janeiro de 2017

3 dez 2019 - 17h12
(atualizado às 18h24)
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O juiz do Tribunal de Pescara, Nicola Colantonio, arquivou nesta terça-feira (3) acusações contra 22 pessoas no inquérito sobre a avalanche que destruiu o Hotel Rigopiano, em Farindola, centro da Itália, em 18 de janeiro de 2017. A tragédia deixou 29 mortos. Entre os processos que foram arquivados estão os dos governadores de Abruzzo, Luciano D'Afonso, Ottaviano Del Turco e Gianni Chiodi; da ex-subsecretária de Justiça Federica Chiavaroli; e da funcionária da Proteção Civil Tiziana Caputi. Os 22 haviam sido denunciados em fevereiro e estavam sujeitos a responder por desastre culposo, lesões culposas, homicídios culposos, falsidade ideológica, construção abusiva e abuso de poder, além de diversos delitos ambientais. Na ocasião, o Ministério Público havia atribuído a essas pessoas a construção de um hotel em uma zona de elevado risco de avalanche, perigo que não levantou objeções por parte de órgãos municipais e regionais.

Juiz arquiva denúncias contra 22 em inquérito sobre Rigopiano
Juiz arquiva denúncias contra 22 em inquérito sobre Rigopiano
Foto: ANSA / Ansa - Brasil

    Com a decisão do juiz italiano, apenas o ex-prefeito de Pescara, Francesco Provolo; o consultor encarregado do cumprimento das normas de prevenção de acidentes Andrea Marrone; o diretor jurídico do Gran Sasso Resort & Spa Bruno Di Tommaso; e Carlo Giovani, diretor da Proteção Civil, permanecem no inquérito.

    O hotel ficava na cidade de Farindola, na Cordilheira dos Apeninos, e foi completamente destruído. Os hóspedes e funcionários que faleceram na avalanche estavam apenas aguardando o envio de um caminhão limpa-neve para ir embora, após uma série de terremotos na região.

Ansa - Brasil   
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