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Japão faz apelo por pressão sobre Coreia do Norte; EUA delineiam opções

22 ago 2017 - 09h03
(atualizado às 09h45)
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O Japão afirmou nesta terça-feira que o mundo precisa continuar pressionando a Coreia do Norte a conter os programas nuclear e de mísseis, e os Estados Unidos anunciaram à Pyongyang uma escolha entre a beligerância e a prosperidade.

Ministro das Relações Exteriores japonês, Taro Kono, durante coletiva de imprensa em Tóquio 03/08/2017 REUTERS/Kim Kyung-Hoon
Ministro das Relações Exteriores japonês, Taro Kono, durante coletiva de imprensa em Tóquio 03/08/2017 REUTERS/Kim Kyung-Hoon
Foto: Reuters

A Coreia do Norte vem realizando testes de armas em desafio a resoluções e sanções do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) e ignorando todos os clamores, inclusive de sua grande aliada, a China, para interrompê-los, provocando uma troca de farpas com os EUA.

O regime justifica seus programas de armas, incluindo a ameaça recente de disparar mísseis perto de Guam, território norte-americano no Oceano Pacífico, citando uma suposta hostilidade de Washington, como os exercícios militares desta semana com a Coreia do Sul.

O ministro das Relações Exteriores japonês, Taro Kono, disse que a pressão deve ser mantida até que os norte-coreanos demonstrem que desistirão de seu programa nuclear.

"Não é hora de discutir (a retomada das) conversas de seis partes", afirmou Kono, referindo-se às negociações internacionais envolvendo as duas Coreias, os EUA, Rússia, China e Japão para a desnuclearização da península coreana.

"É hora de fazer pressão", disse ele aos repórteres.

A maior prioridade do presidente norte-americano, Donald Trump, é proteger seu país e seus aliados contra a "ameaça crescente" da Coreia do Norte, e os EUA estão preparados para usarem "toda a gama de capacidades" à sua disposição, disse um enviado norte-americano.

O embaixador de desarmamento dos EUA, Robert Wood, disse à Conferência de Desarmamento, patrocinada pela ONU, em Genebra que "o caminho para o diálogo ainda continua sendo uma opção" para Pyongyang e que esta pode escolher entre pobreza e beligerância e prosperidade e aceitação.

O diretor do Comando do Pacífico dos militares dos EUA disse que a diplomacia é o segrego.

"Por isso esperamos e trabalhamos por soluções diplomáticas ao desafio representado por Kim Jong Un", disse o almirante Harry Harris aos repórteres na base aérea dos EUA em Osan, a cerca de uma hora da capital, Seul, referindo-se ao líder da Coreia do Norte.

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