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Itália usará sistema antidrone e reforçará segurança para G20

13 out 2021 - 16h37
(atualizado às 17h52)
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O governo italiano anunciou nesta quarta-feira (13) que reforçará o contingente de militares das Forças Armadas e utilizará sistemas antidrone para garantir a segurança da cúpula do G20, que acontecerá nos próximos dias 30 e 31 de outubro, em Roma.

Medida foi decidida durante reunião do ministério do Interior
Medida foi decidida durante reunião do ministério do Interior
Foto: ANSA / Ansa - Brasil

"Para garantir a segurança do G20 foi acordada a necessidade de implementar 500 unidades das Forças Armadas no contingente da operação Estradas Seguras", informou o Ministério do Interior da Itália, após a reunião do Comitê Nacional para a ordem pública e segurança.

Na ocasião, "a vigilância e defesa do espaço aéreo da capital serão aumentadas através da colaboração de meios especializados, incluindo o sistema antidrone, das Forças Armadas".

Além disso, em decorrência da entrada em vigor da obrigatoriedade do uso do certificado sanitário da Covid-19 e os recentes protestos violentos contra a medida, o governo italiano decidiu que as forças policiais terão que "intensificar as atividades de prevenção das possíveis causas de perturbação".

Desta forma, haverá "o fortalecimento dos dispositivos de observação e vigilância do território e dos objetivos sensíveis, bem como dos serviços de monitoramento de sites e redes sociais, também para garantir a todos a liberdade de manifestar-se pacificamente e no cumprimento das regras".

A reunião desta quarta-feira contou com a presença da ministra do Interior, Luciana Lamorgese, do subsecretário Nicola Molteni, além de chefes de polícia e organismos de informação e segurança, do líder dos carabineiros de Roma, entre outras autoridades.

O grupo debateu o progresso das manifestações do último sábado e examinou as questões críticas relacionadas à ordem pública no território italiano. Com isso, Lamorgese ressaltou a necessidade de as forças policiais intensificarem a segurança nas próximas semanas, que devem ser caracterizadas pela continuação dos protestos ligados às medidas governamentais para conter a propagação da Covid-19 e à concretização do G20 em Roma.

Ansa - Brasil   
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