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Mundo

Itália tem maior nº de mortes diárias desde 15 de setembro

Foram 70 vítimas em 24 horas; número alto veio após revisão

19 out 2021 - 12h56
(atualizado às 13h35)
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A Itália registrou 70 mortes por Covid-19 nas últimas 24 horas, no maior número diário desde 15 de setembro, informou o boletim do Ministério da Saúde nesta terça-feira (19). A grande quantidade, porém, veio de revisão nos números em diversas regiões. Ao todo, o país soma 131.655 falecimentos pela doença.

Regiões italianas revisaram números e mortes subiram
Regiões italianas revisaram números e mortes subiram
Foto: ANSA / Ansa - Brasil

Conforme a divulgação, a região da Campânia adicionou uma morte a mais em seus dados, que havia ocorrido há mais de 48 horas. Já Lazio informou que das 10 vítimas notificadas, cinco haviam falecido entre março e abril deste ano. Na Sicília, após a revisão, apenas uma morte ocorreu nas últimas 24 horas e as outras 12 ocorreram entre 1º de julho e 18 de outubro.

Por isso, no período do último boletim, de fato, faleceram 52 pessoas, número que fica na média das últimas semanas.

Foram ainda 2.697 novos casos, elevando para 4.722.188 os contágios desde o início da pandemia de coronavírus Sars-CoV-2.

Apesar da revisão, a quantidade de casos ativos - que descontam curas e mortes - continua caindo e chegou a 74.546, 1.817 pessoas a menos do que na segunda-feira (18). Destas, 71.768 estão em isolamento domiciliar, 2.423 estão sob observação médica e 355 internados em unidades de terapia intensiva (UTIs). Nos três casos, há redução dos números nas últimas 24 horas.

Já os vacinados com ao menos uma dose das vacinas disponíveis na Itália (Pfizer/BioNTech, Moderna, Oxford/AstraZeneca e Janssen) somam 46,2 milhões de pessoas, o que representa cerca de 85,71% da população acima dos 12 anos.

Os que estão completamente imunizados chegam a quase 44 milhões, o que significa 81,47% do público-alvo. Já 665,3 mil tomaram a dose de reforço até o momento.

Nas últimas 24 horas, também houve um recorde na emissão de certificados sanitários, o chamado passe verde. Foram 1.049.384 documentos emitidos, sendo que a imensa maioria foi para comprovar a realização de testes anti-Covid (914 mil). Cerca de 130 mil documentos foram emitidos para comprovar a vacinação.

O sinal negativo é que, pela primeira vez, houve mais pessoas tomando a terceira dose, que ainda é dada para um grupo bem restrito da população, com 49.660 aplicações, do que de pessoas que buscam se imunizar com a primeira dose (44.376).

O governo italiano ampliou o uso do passe verde no dia 15 de outubro e agora é obrigatório apresentar o certificado para entrar em qualquer local de trabalho - seja público ou privado.

A ideia é fazer com que aqueles que ainda estão relutantes busquem se proteger com as vacinas. .

Ansa - Brasil   
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