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Itália tem aumento de agendamentos de vacinas após novo decreto

19 set 2021 - 09h44
(atualizado às 09h56)
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O comissário para a Emergência de Covid-19 na Itália, Francesco Figliuolo, anunciou que o país registrou uma alta nos agendamentos para a vacinação contra o novo coronavírus Sars-CoV-2 neste sábado (18).

Fila para vacinação anti-Covid em piazza de Cagliari
Fila para vacinação anti-Covid em piazza de Cagliari
Foto: ANSA / Ansa - Brasil

"A nível nacional, registrou-se um aumento generalizado das reservas das primeiras doses entre 20% e 40% em relação à semana anterior. Além disso, houve um aumento de 35% das primeiras doses comparadas à mesma hora do sábado passado", explicou o comissário italiano.

Segundo Figliuolo, "considerando que a maior parte dos postos de vacinação são de acesso aberto, é necessário acompanhar, nos próximos dias, a evolução das adesões para avaliar se a tendência atual se consolidará de forma estrutural".

A procura pela imunização ocorre poucos dias após o governo italiano aprovar um decreto-lei que estende para trabalhadores dos setores público e privado a necessidade de apresentação de um certificado sanitário contra a Covid-19.

Atualmente, o chamado "passe verde" é concedido a pessoas que já tenham tomado pelo menos uma dose de vacinas anti-Covid; curados da doença há no máximo seis meses; ou indivíduos que tenham testado negativo em exames PCR ou de antígeno há no máximo 48 horas.

A extensão do passaporte sanitário foi uma forma encontrada pelo governo italiano de estimular a vacinação contra a Covid-19 sem arcar com o ônus político de torna-la obrigatória, tendo em vista que parte da coalizão do primeiro-ministro Mario Draghi é contra a obrigatoriedade.

Hoje, o ministro do Desenvolvimento Econômico da Itália, Giancarlo Giorgetti, afirmou que a decisão de estender o uso do certificado para além das atividades de lazer é uma medida para aumentar a "liberdade" dos italianos.

"As difíceis decisões do governo, como a obrigatoriedade do passe verde no local de trabalho, não visam limitar a liberdade, mas aumentar a liberdade e o encontro. Fizemos essas medidas para reabrir", declarou Giorgetti durante evento em Milão.

Para o ministro italiano, "é fundamental voltarmos a ser livres, naturalmente com algumas regras a seguir". "Por isso o governo decidiu que devemos abrir tudo, mas respeitar outras regras. A alternativa era correr o risco de voltar a situações que não gostaríamos de ver mais".

Até o momento, quase 41 milhões de cidadãos, cerca de 75,76% da população com mais de 12 anos, completaram o ciclo de vacinação no país europeu.

Ansa - Brasil   
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