Itália supera 50 mil mortes por Covid, mas casos desaceleram
A Itália registrou nesta segunda-feira (23) mais 630 mortes causadas pelo novo coronavírus, chegando a 50.453 óbitos na pandemia, de acordo com dados do Ministério da Saúde.
Por outro lado, o boletim contabilizou 22.930 casos de infecção em 24 horas, menor número para um único dia desde 2 de novembro (22.253), enquanto os contágios ativos tiveram a primeira queda desde 2 de agosto, passando de 805.947 no domingo para 796.849 nesta segunda-feira.
A Itália ainda registra 584.493 pacientes curados e 3.810 internados em UTIs, maior cifra desde 6 de abril (3.898). Apesar do novo aumento, o número de novas internações em unidades de terapia intensiva vem desacelerando há mais de uma semana.
Se as mortes, que demoram mais para sentir o impacto de medidas restritivas, continuam em um patamar elevado, os novos casos diários apresentam uma clara tendência de queda.
A média móvel de contágios em sete dias caiu para 32.275, o que significa redução de 1% em relação à cifra de duas semanas atrás. É a primeira vez desde 11 de julho que esse índice apresenta sinal negativo na comparação com 14 dias antes.
O governo italiano credita a desaceleração da curva epidemiológica à estratégia de impor lockdown direcionado apenas nas chamadas "zonas vermelhas", que hoje englobam sete das 20 regiões do país (Abruzzo, Calábria, Campânia, Lombardia, Piemonte, Toscana e Vale de Aosta), além da província de Bolzano.
O primeiro-ministro Giuseppe Conte também impôs toque de recolher noturno e o fechamento de cinemas, museus, academias e escolas de ensino médio em todo o território nacional.