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Itália: Lazio ordena fechamento antecipado de mercados à noite

Regra, que vale para a capital Roma, põe 21h como horário limite

20 nov 2020 - 18h10
(atualizado às 18h43)
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O governador da região italiana de Lazio, Nicola Zingaretti, determinou nesta sexta-feira (20) que os mercados, supermercados e comércio em geral devem fechar a partir das 21h como forma de evitar a propagação do coronavírus (Sars-CoV-2).

Mercados deverão fechar às 21h até 30 de novembro
Mercados deverão fechar às 21h até 30 de novembro
Foto: ANSA / Ansa - Brasil

A medida, que vale também para a capital Roma, já entrou em vigor e segue valendo até o dia 30 de novembro.

"Trata-se de um provimento que completa aquele emitido na semana passada sobre o fechamento de grandes estruturas de venda nos fins de semana e em feriados. Nenhuma atividade comercial no varejo ou atacado, incluindo supermercados, poderá nos dias da semana, pré-feriados ou festivos, prosseguir com as vendas além das 21h, assim permitindo que os funcionários, depois da redução dos horários nos transportes públicos, cheguem em casa até às 22h", informou Zingaretti.

A determinação exclui as farmácias, que poderão continuar funcionando 24 horas se preciso, e mantém as regras para os bares e restaurantes, que podem efetuar suas vendas com entrega até às 22h "como está previsto no decreto nacional".

Em 13 de novembro, o governador determinou o fechamento dos mercados com mais de 2,5 mil metros quadrados durante os fins de semana e dos feriados, bem como a proibição das feiras livres aos domingos.

Apesar de estar na faixa amarela das novas regras sanitárias, a mais branda que prevê apenas o toque de recolher entre 22h e 5h, assim como ocorre nas demais regiões italianas, Lazio vem registrando aumento exponencial nos casos e nas mortes.

Conforme dados do Ministério da Saúde da Itália, divulgados nesta sexta, a região contabiliza 97.449 casos de Covid-19 desde fevereiro - uma alta de 2.667 contágios nas últimas 24 horas - e registra 1.921 mortes desde o início da crise sanitária.

Atualmente, são ainda 3.539 pessoas internadas nos hospitais da região, sendo que outras 337 estão em unidades de terapia intensiva. .

Ansa - Brasil   
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