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Mundo

Itália expressa solidariedade aos EUA nos 20 anos do 11/9

Presidente e ministro destacaram luta contra o terrorismo

11 set 2021 - 10h26
(atualizado às 10h29)
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Representantes das instituições da Itália divulgaram mensagens de solidariedade aos Estados Unidos pelo 20º aniversário dos atentados de 11 de setembro de 2001.

Policiais e bombeiros seguram bandeira dos EUA em cerimônia pelos 20 anos dos atentados de 11 de setembro, em Nova York
Policiais e bombeiros seguram bandeira dos EUA em cerimônia pelos 20 anos dos atentados de 11 de setembro, em Nova York
Foto: EPA / Ansa - Brasil

Por meio de um comunicado, o presidente Sergio Mattarella afirmou que a "memória daquela bárbara agressão de 20 anos atrás nos estimula com vigor cada vez maior a proteger aquele quadro comum de valores sobre os princípios de liberdade e convivência pacífica entre povos".

"A Itália é solidária aos Estados Unidos e aos outros aliados para enfrentar todas as ameaças terroristas, apagar os focos de guerra que as fortificam e para reforçar uma ordem mundial centrada no direito, na justiça social e econômica, por meio da cooperação e do diálogo multilateral", acrescentou o presidente.

Mattarella ainda disse que a crise no Afeganistão com a retomada do poder pelo Talibã confirma que valores como liberdade, democracia, paz e segurança "nunca estão garantidos". "Eles devem ser preservados e alimentados pela comunidade internacional", ressaltou.

Já o ministro italiano das Relações Exteriores, Luigi Di Maio, afirmou que os atentados de 11 de setembro "mudaram os últimos 20 anos de maneira radical". "Essa é uma ocasião para renovar nossa aliança com os Estados Unidos, frente a perigos que não podemos enfrentar sozinhos. A luta contra o terrorismo não acabou", disse.

Relembre

Os ataques de 11 de setembro de 2001 foram coordenados pelo grupo terrorista Al-Qaeda, que jogou dois aviões contra as Torres Gêmeas, em Nova York, e um terceiro contra o Pentágono, sede do Departamento de Defesa dos EUA, em Washington.

Uma quarta aeronave caiu em um campo aberto na Pensilvânia após resistência de passageiros e tripulantes contra os sequestradores. O saldo final dos atentados foi de quase 3 mil mortos, o que acabou motivando a invasão do Afeganistão pelos EUA.

O país era governado pelo Talibã, a quem a Casa Branca acusava de dar proteção a Osama bin Laden, mentor dos ataques. O líder da Al-Qaeda seria morto em maio de 2011, no Paquistão.

Passados 20 anos da intervenção americana, o Afeganistão voltou a ser comandado pelo Talibã em agosto passado, graças à retirada das tropas dos Estados Unidos e da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), que em duas décadas não conseguiram derrotar o grupo fundamentalista de forma definitiva.

Ansa - Brasil   
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