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Mundo

Itália estuda proposta para reabrir boates com certificado de vacinação

Testes para detectar Covid-19 também serão obrigatórios

16 mai 2021 - 17h20
(atualizado às 17h26)
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A associação italiana que representa as empresas de entretenimento, Silb-Fipe, apresentou neste domingo (16) uma proposta para reabrir as boates e discotecas da Itália de forma segura durante o verão e exigir certificado de vacinação ou um teste negativo para Covid-19.

Com a medida, um dos setores mais afetados pelas restrições impostas pela pandemia do novo coronavírus poderá retomar as atividades, segundo explicou o presidente da Silb-Fipe, Maurizio Pasca.

"Estamos trabalhando em um protocolo de saúde para a reabertura de boates, na modalidade COVID-19-free. Depois de uma reunião que teremos amanhã com representantes do setor, entregaremos um documento à Comissão Técnica Científica para avaliação", afirmou.

A associação defende que todas as pessoas que quiserem entrar nas boates e discotecas terão que usar máscaras protetivas, mas não será obrigatório manter distanciamento social.

A ideia prevê que os proprietários das instalações exijam um certificado de vacinação ou um teste de Covid-19 e desinfetem os espaços continuamente. Além disso, os clientes seriam acompanhados com base em seus dados pessoais fornecidos no momento da compra da entrada online.

Para verificar se a iniciativa dará certo, Pasca informou que no próximo dia de junho serão realizados dois experimentos em duas instalações, uma ao ar livre na Puglia, no sul da Itália, e outra fechada na cidade de Milão, na região da Lombardia, nas quais 2 mil pessoas poderão participar com um certificado de vacina ou teste de coronavírus, e na saída farão novo exame.

"Oferecemos ao governo e ao comissário Figliuolo a nossa vontade de organizar jornadas de vacinas também nas discotecas, tendo em vista os eventos de verão, para que cada vez mais jovens possam ser alcançados na campanha de vacinação", acrescentou.

De acordo com Pasca, será preciso gazebos e espaços ao ar livre, mas se o governo julgar oportuno o assunto será discutido. "Estamos à disposição: quanto antes todos se vacinarem, mais cedo a situação voltará ao normal, todos devem dar sua contribuição".

Ansa - Brasil   
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