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Mundo

'Itália está ao lado do povo cubano', diz ministro

Di Maio pede libertação de quem se manifesta pacificamente

29 jul 2021 - 14h31
(atualizado às 14h49)
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O ministro das Relações Exteriores da Itália, Luigi Di Maio, afirmou nesta quinta-feira (29) que o governo do país está "ao lado do povo cubano na sua busca por um futuro melhor, em termos de liberdade e bem-estar". A afirmação ocorreu durante questionamentos do Senado sobre assuntos internacionais.

Protestos em Cuba ocorreram em diversas cidades
Protestos em Cuba ocorreram em diversas cidades
Foto: ANSA / Ansa - Brasil

Segundo Di Maio, o diretor-geral para a Globalização do Ministério se reuniu com o embaixador cubano em Roma no dia 13 de julho, logo após as primeiras manifestações registradas em cidades da ilha.

"Nessa ocasião, nós expressamos a nossa preocupação para a gestão da ordem pública e das pessoas detidas. Nós pedimos ainda a adequada proteção para os cidadãos italianos eventualmente envolvidos nas manifestações e para a nossa sede diplomática, se as circunstâncias fizessem isso ser necessário. É essencial que seja plenamente respeitado o Estado de direito", acrescentou o chanceler.

Di Maio ainda pontou aos senadores que o governo pediu, assim como a União Europeia, que as pessoas detidas sem provas, apenas por se manifestar, "devem ser libertadas", devendo ser mantidas presas apenas aquelas que "cometeram crimes durante os protestos".

O chanceler não citou o embargo econômico dos Estados Unidos à ilha, mas ressaltou que as conversas sobre os direitos humanos entre Bruxelas e Havana "estão bem avançadas". Ainda conforme Di Maio, "há 10 anos, Cuba é um país prioritário para a nossa cooperação e desenvolvimento".

"Desde o início da pandemia de Covid-19, nós reorientamos algumas das atividades para enfrentar a emergência sanitária e as suas repercussões socioeconômicas. No canal humanitário, apoiamos as atividades do Programa Alimentar Mundial, em particular, para o fornecimento de gêneros alimentícios a mais de dois mil pacientes recuperados da Covid em sete estruturas hospitalares do país", acrescentou. .

Ansa - Brasil   
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