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Itália coloca brasileira em prisão domiciliar após morte de bebê

Melissa é suspeita de afogar recém-nascido em vaso sanitário

31 out 2024 - 14h35
(atualizado às 14h50)
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A ítalo-brasileira Melissa Russo, suspeita de ter matado seu bebê recém-nascido afogado em um vaso sanitário, em Piove di Sacco, em Pádua, será colocada em prisão domiciliar.

    A decisão foi tomada nesta quinta-feira (31) pelo Tribunal de Pádua, que acatou o pedido do promotor do caso Sergio Dini.

    Russo, acusada de homicídio culposo qualificado, aparentemente permaneceu em silêncio durante o interrogatório.

    A ítalo-brasileira estava em observação no hospital de Pádua, mas já recebeu alta médica e será acompanhada pela polícia nas próximas horas até à residência da família na região da Puglia.

    Enquanto isso, as autoridades aguardam a autópsia do corpo do recém-nascido, exame que será realizado na manhã desta sexta-feira (1º).

    Segundo a polícia italiana, ela teria agido sozinha e, portanto, não há outros suspeitos investigados. Uma reconstrução inicial do caso aponta que Russo era uma dançarina do "Serale Club" e morava junto com outros colegas de trabalho no apartamento em cima da boate.

    A mulher chegou de Puglia a Piove di Sacco há poucos meses e, de acordo com alguns relatos, ela já estava grávida. Apesar de tentar esconder a barriga com uma espécie de cinto, a ítalo-brasileira foi descoberta por algumas pessoas, que chegaram a notar a gravidez.

    O Ministério Público de Pádua explicou que a jovem de 29 anos teria dado à luz um bebê e o colocado na água do vaso sanitário e apertado a descarga, fazendo com que a criança se afogasse. Na sequência, entrou em contato com seus colegas, que acionaram os serviços de emergência. Depois, ela foi hospitalizada para acompanhamento médico e detida por precaução.

    "O recém-nascido foi encontrado morto dentro do vaso sanitário e parecia estar totalmente formado", acrescentou a nota.

    Tanto o apartamento como a discoteca foram isolados enquanto as investigações são realizadas. Uma análise para verificar a regularidade dos contratos de trabalho dos sete bailarinos da discoteca também está em andamento. .

Ansa - Brasil
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