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Israel rejeita relatório de grupos de ajuda em Gaza, dizendo que "se baseia em informações parciais"

13 nov 2024 - 14h23
(atualizado às 14h25)
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Israel rejeitou nesta quarta-feira as acusações feitas por oito grupos de ajuda internacional, incluindo Oxfam e Save the Children, de que o país não havia cumprido as exigências dos Estados Unidos para melhorar a situação humanitária em Gaza.

Washington disse na terça-feira que Israel progrediu na implementação da lista de exigências, que havia dado a Israel 30 dias para cumprir ou enfrentaria uma possível interrupção do apoio militar dos EUA. O prazo para o cumprimento das exigências se encerrou na terça-feira.

O COGAT, setor das forças armadas israelenses que coordena a ajuda humanitária a Gaza, disse que as organizações humanitárias não se coordenaram com as forças armadas ou não buscaram informações antes de apresentar seu relatório e, portanto, chegaram a uma conclusão baseada em "informações parciais".

Para o Exército israelense,  as organizações avaliaram uma força-tarefa conjunta dos militares e dos órgãos internacionais de ajuda humanitária "apesar de nenhuma das organizações ser parceira nesse lugar ou estar ciente dos processos que estão ocorrendo lá".

Os militares israelenses "pretendem continuar seus esforços incansáveis para melhorar a situação humanitária na Faixa de Gaza durante o conflito em andamento", disse em comunicado.

O governo Biden tem dado forte apoio a Israel desde que homens armados liderados pelo Hamas atacaram o país em outubro de 2023, matando 1.200 pessoas e fazendo mais de 250 reféns.

Mais de 43.500 palestinos foram mortos em Gaza desde então, de acordo com dados do Hamas. Gaza foi reduzida a um terreno baldio de edifícios destruídos e pilhas de destroços, onde mais de dois milhões de habitantes buscam abrigo da melhor maneira possível.

O prazo dos EUA expirou apenas alguns dias após especialistas globais em segurança alimentar dizerem que havia uma "forte probabilidade de que a fome fosse iminente" em partes do norte de Gaza, afirmação também rejeitada por Israel, que pressiona sua ofensiva militar contra os militantes do Hamas na área.

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