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Irã prende militantes que planejavam ataques a peregrinos, diz ministro

23 out 2018 - 10h52
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O Irã disse nesta terça-feira que prendeu 15 militantes que planejavam ataques contra muçulmanos xiitas que faziam uma peregrinação anual ao Iraque.

Peregrinos caminham para cidade sagrada de Kerbala, no Iraque, para ritual xiita de Arbaeen 06/11/2017 REUTERS/Ahmed Saad
Peregrinos caminham para cidade sagrada de Kerbala, no Iraque, para ritual xiita de Arbaeen 06/11/2017 REUTERS/Ahmed Saad
Foto: Reuters

Centenas de milhares de iranianos viajam à cidade iraquiana de Kerbala todos os anos para o ritual do Arbaeen, que assinala o fim de um período de 40 dias de luto pelo imã Hussein, neto do profeta Maomé.

Segundo a televisão estatal, o ministro da Inteligência do Irã, Mahmoud Alavi, que visitava a área da fronteira Irã-Iraque, disse que "três grupos terroristas que queriam visar os pranteadores de Arbaeen foram presos".

De acordo com a agência de notícias Tasnim, Alavi disse que as prisões ocorreram no Khuzistão, província do sudoeste do país, nos últimos dias, e 15 pessoas foram presas.

"Os detidos confessaram que queriam realizar ataques suicidas para matar os peregrinos", afirmou Alavi.

Ele não informou quando os ataques deveriam acontecer, mas a peregrinação deste ano culmina no final de outubro.

Os insurgentes sunitas radicais do Iraque consideram os xiitas apóstatas. Grupos armados sunitas iraquianos também intensificaram os ataques contra alvos militares e civis nos últimos meses.

O Irã reforçou a segurança em áreas da fronteira depois que homens armados mataram 25 pessoas em um desfile militar na cidade de Ahvaz, no Khuzistão, em setembro.

Militantes do Estado Islâmico e movimentos de oposição de árabes étnicos iraquianos assumiram o ataque, mas nenhum deles apresentou indícios convincentes.

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