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Irã prende diplomatas estrangeiros por espionagem; GB nega

Entre detidos estaria o vice-embaixador britânico no Teerã

6 jul 2022 - 18h25
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A Guarda Revolucionária Iraniana anunciou nesta quarta-feira (6) ter detido vários diplomatas estrangeiros, incluindo um britânico, sob a acusação de "espionagem".

    A informação foi divulgada pela agência de notícias do Irã Fars e pela televisão estatal. "O serviço de inteligência da Guarda Revolucionária identificou e prendeu diplomatas de embaixadas estrangeiras que espionavam no Irã", afirmaram.

    Segundo a Fars, o britânico, identificado como o vice-embaixador do Reino Unido no Teerã, Giles Whitaker, foi expulso do país. Já a televisão estatal explicou que ele só foi expulso da "zona" onde o grupo foi detido.

    Até o momento, as nacionalidades dos outros diplomatas detidos, o número total de pessoas ou a data da detenção não foram reveladas.

    A TV estatal acusou Whitaker de "realizar operações de inteligência" em "áreas onde estavam ocorrendo manobras militares". Um vídeo mostra ele falando em uma sala de aula.

    Segundo um repórter da TV, o diplomata "é uma das pessoas que foi ao deserto de Shahdad com sua família como turista". "Como mostram as imagens, essa pessoa estava tirando fotos em uma área proibida, onde estava ocorrendo um exercício militar", informou.

    Ainda de acordo com a emissora, "o britânico foi expulso da área após pedir desculpas". Mas de acordo com a agência de notícias Fars, ele "foi expulso do país depois de pedir desculpas".

    O governo britânico, por sua vez, negou categoricamente os relatórios divulgados pelo Irã segundo os quais seu vice-embaixador em Teerã foi preso "por espionagem".

    "Os relatos da prisão de um diplomata britânico no Irã são completamente falsos", disse um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores de Londres.

    Sanções - Hoje, o Departamento do Tesouro dos Estados Unidos informou que sancionou "uma série internacional de indivíduos e entidades que utilizaram uma rede de empresas de fachada sediadas no Golfo para facilitar a entrega e venda de petróleo iraniano e petroquímicos de empresas no leste da Ásia por centenas de milhões de dólares".

    O secretário de Estado americano, Antony Blinken, explicou que a medida é a resposta ao fracasso do Irã em se comprometer a reentrar no acordo nuclear. "Na ausência disso, continuaremos atingindo as exportações de energia do Irã".

Ansa - Brasil   
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