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Irã diz que condenou cidadão norte-americano com dupla nacionalidade a 10 anos de prisão por espionagem

16 jul 2017 - 11h44
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Um tribunal iraniano sentenciou uma pessoa com nacionalidade norte-americana a 10 anos de prisão por acusações de espionagem, disse o porta-voz do Judiciário iraniano neste domingo, no mais recente caso de acusações de espionagem contra uma pessoa com dupla cidadania no país.

O porta-voz não divulgou o nome da pessoa ou deu detalhes sobre quando a sentença foi aplicada, mas disse que a pessoa era cidadã dos Estados Unidos e de outro país, que não o Irã.

"Esta pessoa, que estava coletando informações e recebendo orientações diretamente dos EUA, foi sentenciada a 10 anos na prisão, mas pode recorrer da sentença", disse o porta-voz Gholamhossein Mohseni Ejei, à televisão estatal.

Não ficou imediatamente claro se Mohseni Ejei estava se referindo a Nizar Zakka, um cidadão libanês com visto de residência permanente nos EUA, que foi sentenciado a 10 anos de prisão e recebeu multa de 4,2 milhões de dólares após ter sido considerado culpado por colaborar contra o Estado, de acordo com seu advogado norte-americano, que falou com repórteres em setembro.

Vários iranianos com dupla nacionalidade norte-americana, britânica, austríaca, canadense e francesa foram detidos no ano passado e estão presos por acusações incluindo espionagem e colaboração com governos hostis.

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