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Investigadores buscam pistas sobre tentativa de explosão em Nova York

12 dez 2017 - 11h37
(atualizado às 12h01)
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Investigadores estão procurando motivos que fizeram com que um bengalês detonasse uma bomba amarrada no próprio corpo em um terminal de transportes em Nova York durante o horário de pico da manhã de segunda-feira, o que está sendo considerado como uma tentativa de ataque terrorista.

Membro do FBI entra em cena de crime abaixo do terminal de ônibus de Port Authority após tentativa de explosão  em Nova York, Estados Unidos 
11/12/2017 REUTERS/Andrew Kelly
Membro do FBI entra em cena de crime abaixo do terminal de ônibus de Port Authority após tentativa de explosão em Nova York, Estados Unidos 11/12/2017 REUTERS/Andrew Kelly
Foto: Reuters

Três pessoas, incluindo um policial, sofreram pequenas lesões quando o suspeito, Akayed Ullah, de 27 anos, detonou uma bomba caseira em uma passagem subterrânea entre a estação de metrô que fica debaixo do terminal de ônibus de Port Authority e a estação de metrô da Times Square, no centro de Manhattan.

Ullah foi levado a um hospital após sofrer queimaduras causadas pelo dispositivo explosivo, que estava preso em seu corpo e que não explodiu completamente, disseram autoridades.

Investigadores disseram à Reuters que acreditam que o incidente deveria ter sido um ataque suicida.

Detalhes sobre a vida de Ullah emergiram na segunda-feira. O ex-motorista de limusines chegou aos Estados Unidos em 2011 por meio de um visto familiar, disseram autoridades.

Ullah vivia com a mãe, irmã e dois irmãos no Brooklyn e detinha um green card, disse Shameem Ahsan, cônsul-geral de Bangladesh em Nova York.

Ele veio do distrito de Chittagong, que fica no sudeste de Bangladesh, e visitou o país pela última vez no dia 8 de setembro, disse o inspetor geral de polícia A K M Shahidul Hoque à Reuters, na segunda-feira.

Ullah não tinha histórico criminal em Bangladesh, disse Hoque, e diversas autoridades norte-americanas com conhecimento da investigação disseram à Reuters que não há nenhuma informação que indique que Ullah era conhecido anteriormente de agências de segurança dos EUA por quaisquer conexões com grupos militantes.

Entretanto, autoridades não estão descartando a possibilidade de que alguma conexão possa ser descoberta.

Uma autoridade com conhecimento do caso disse que investigadores encontraram evidências de que Ullah havia assistido a propagandas de militantes do Estado Islâmico na internet.

Autoridades não comentaram imediatamente sobre os motivos de Ullah. Perguntado sobre se o bengalês havia reivindicado ou não alguma conexão com o Estado Islâmico, o comissário de polícia de Nova York, James O'Neill disse: "Ele fez declarações, mas nós não iremos falar sobre isso agora."

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