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Inteligência dos EUA sobre Venezuela é "muito boa", diz secretário interino de Defesa

3 mai 2019 - 14h43
(atualizado às 16h42)
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O secretário interino de Defesa dos Estados Unidos, Patrick Shanahan, descartou preocupações sobre uma eventual falha de inteligência sobre a Venezuela, como a que precedeu a invasão do Iraque em 2003, e disse que autoridades de alto escalão dos EUA realizaram conversas no Pentágono nesta sexta-feira.

Secretário interino de Defesa dos Estados Unidos, Patrick Shanahan
01/05/2019
REUTERS/Yuri Gripas
Secretário interino de Defesa dos Estados Unidos, Patrick Shanahan 01/05/2019 REUTERS/Yuri Gripas
Foto: Reuters

A estratégia do presidente Donald Trump para a Venezuela vem sendo cada vez mais questionada à medida que o presidente Nicolás Maduro continua no poder, o que desperta dúvidas sobre os próximos passos do líder opositor Juan Guaidó, que os EUA e cerca de 50 outros países reconhecem como o chefe de Estado legítimo.

    Autoridades norte-americanas, inclusive o assessor de Segurança Nacional, John Bolton, esperavam mais deserções dos militares venezuelanos em apoio a Guaidó depois que ele convocou as Forças Armadas a ajudarem a depor Maduro na terça-feira.

    "Não acho que tenhamos uma lacuna de inteligência. Acho que temos relatos muito bons", disse Shanahan a repórteres quando indagado sobre comparações com as lacunas de inteligência que antecederam a invasão norte-americana do Iraque em 2003.

Seus comentários vieram depois de uma reunião no Pentágono que incluiu Bolton, o secretário de Estado, Mike Pompeo, e o almirante da Marinha Craig Faller, que supervisiona as forças dos EUA na América Latina.

    "Temos fontes múltiplas que abordamos constantemente, e também temos todos os tipos de outras maneiras de fazer coletas... sinto-me muito confiante sobre a qualidade e a precisão da informação que estamos recebendo", disse.

    No início desta semana, Bolton disse que o ministro da Defesa venezuelano, Vladimir Padrino, o presidente da Suprema Corte, Maikel Moreno, e o comandante da Guarda Presidencial, Iván Rafael Hernández Dala, disseram à oposição que Maduro precisa entregar o poder a Guaidó.

    Mas nenhum deles rompeu publicamente com Maduro, e Padrino estava ao lado de Maduro quando este fez um pronunciamento na quinta-feira.

    O governo Trump disse que os três homens recuaram do plano.

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