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Inimigos do acordo com Irã no Congresso dos EUA viram esperança de salvar pacto

12 out 2017 - 20h34
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Republicanos no Congresso dos Estados Unidos, há muito os mais convictos adversários do acordo nuclear com o Irã, podem ser a maior esperança para preservá-lo, se o presidente Donald Trump se recusar na sexta-feira a confirmar que Teerã está cumprindo com o pacto.

Todos republicanos no Congresso foram contra o acordo internacional firmado pelo ex-presidente democrata Barack Obama há dois anos. Junto com alguns democratas, eles quase aprovaram uma legislação para acabar com o acordo no qual o Irã concordou em fazer cortes no seu polêmico programa nuclear em troca de alívio em sanções.

Contudo, com o acordo em vigor, que é apoiado com ênfase pelos também signatários Reino Unido, França, Alemanha, Rússia e China, muitos republicanos que ainda odeiam o pacto podem não querer acabar com ele por temor de que isso possa afetar a credibilidade dos Estados Unidos. Eles querem encontrar outras maneiras de endurecer com Teerã.

Em reuniões com autoridades dos governos Trump e Obama, diplomatas europeus e entre eles mesmos, republicanos têm preparado estratégias para salvar o acordo, incluindo uma pressão por inspeções mais duras, mudanças na lei que exige que Trump confirme o cumprimento de Teerã e o estabelecimento de novas sanções contra atividades não nucleares do Irã.

"Apesar de o acordo ser falho, eu acredito que devemos impor o máximo que pudermos dele", afirmou o deputado republicano Ed Royce, presidente do Comitê de Assuntos Externos, na quarta-feira.

Na sexta-feira, Trump deve revelar a sua estratégia geral para o Irã, incluindo o anúncio de que vai revogar o acordo antes do prazo final em 15 de outubro, embora o presidente dos EUA possa sempre mudar de ideia.

Se Trump for adiante, isso abriria uma janela de 60 dias na qual o Congresso poderia voltar com sanções, um passo para desfazer o acordo.

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