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Índia diz a compradores estrangeiros de vacina que prioriza necessidades locais

26 mar 2021 - 13h09
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A Índia, a maior fabricante de vacinas do mundo, disse nesta sexta-feira que priorizará as inoculações domésticas de Covid-19, já que as infecções estão disparando, e que informou compradores internacionais de sua decisão.

Mulher recebe dose de vacina produzida pelo Instituto Serum contra Covid-19, em Ahmedabad, Índia
26/03/2021
REUTERS/Amit Dave
Mulher recebe dose de vacina produzida pelo Instituto Serum contra Covid-19, em Ahmedabad, Índia 26/03/2021 REUTERS/Amit Dave
Foto: Reuters

Relatos de que a Índia atrasará as remessas da vacina contra Covid-19 da AstraZeneca a um programa global de inoculação de países mais pobres causaram alarme na quinta-feira, e o chefe da agência de controle de doenças da África descreveu o continente como "desamparado".

A Índia já exportou 60,5 milhões de doses, mais do que o número de inoculações feitas em casa, e diz não haver uma proibição explícita às exportações.

"Nas próximas semanas e meses... obviamente haverá um pico de demanda, e obviamente as pessoas estão se preparando para isso", disse Subrahmanyam Jaishankar ao Enclave Econômico da Índia da Times Network.

"Em muitos casos, dissemos aos nossos parceiros internacionais que... as taxas de Covid estão subindo na Índia, que estamos ampliando nosso âmbito de vacinação, por isso temos certeza de que vocês entenderão que, neste momento, temos que torná-la muito mais concentrada na situação em que estamos."

A aliança Gavi disse em um comunicado que o esquema de compartilhamento de vacinas Covax notificou todas as economias afetadas sobre os possíveis atrasos nas exportações do Instituto Serum da Índia.

A Índia está utilizando mais suprimentos do Instituto Serum para inoculações locais. O outro fabricante, Bharat Biotech, está tendo dificuldade para aumentar a produção.

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