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Hungria se torna primeiro país da UE a comprar vacina russa Sputnik V

22 jan 2021 - 11h56
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A Hungria assinou contrato para comprar a vacina russa contra Covid-19 Sputnik V, o primeiro país da União Europeia a fazê-lo, disse o ministro das Relações Exteriores, Peter Szijjarto, durante conversas em Moscou nesta sexta-feira.

Frasco da vacina russa Sputnik V em hospital de La Plata, nos arredores de Buenos Aires
21/01/2021
REUTERS/Agustin Marcarian
Frasco da vacina russa Sputnik V em hospital de La Plata, nos arredores de Buenos Aires 21/01/2021 REUTERS/Agustin Marcarian
Foto: Reuters

Com a encomenda da vacina russa, a Hungria se torna o primeiro membro da UE a romper as fileiras e aprovar unilateralmente a vacina, em meio ao aumento das frustrações europeias com os atrasos nos suprimentos de vacinas ocidentais, o que prejudica a recuperação econômica.

O acordo surge dias depois de a agência reguladora húngara aprovar o uso da vacina britânica da AstraZeneca e da Sputnik V, no momento em que Budapeste se empenha em suspender medidas de lockdown contra o coronavírus para animar sua economia.

A agência reguladora de medicamentos da UE ainda não aprovou nenhuma destas duas vacinas.

Em um vídeo ao vivo postado em sua página de Facebook, Szijjarto disse em uma entrevista coletiva ao lado do ministro da Saúde russo que as vacinas chegarão em três parcelas, e que os detalhes sobre o tamanho das remessas serão divulgados mais tarde.

"Estou muito feliz de anunciar que assinamos um acordo hoje segundo o qual a Hungria pode adquirir uma grande quantidade da vacina da Rússia em três parcelas", disse Szijjarto.

Ele acrescentou que isso pode permitir ao seu país revogar as restrições de lockdown mais cedo.

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