PUBLICIDADE

Mundo

Homem com moletom de Auschwitz e nadador olímpico são denunciados por invasão do Capitólio

13 jan 2021 - 20h57
Compartilhar
Exibir comentários

Um homem vestindo um moletom com a frase "Camp Auschwitz" e um nadador campeão olímpico estão entre os suspeitos que foram detidos pelo FBI por participação na invasão do Capitólio na semana passada, informou o Departamento de Justiça nesta quarta-feira.

Robert Keith Packer posa para foto do registro policial
13/01/2021
Prisão Regional de Tidewater/Divulgação via REUTERS
Robert Keith Packer posa para foto do registro policial 13/01/2021 Prisão Regional de Tidewater/Divulgação via REUTERS
Foto: Reuters

Robert Keith Packer, natural da Virgínia identificado como tendo usado o moletom ligado ao nazismo, foi denunciado por invasão de propriedade e conduta desordeira ante de ser solto, após uma audiência virtual na Corte Distrital de Norfolk.

Segundo a queixa criminal, Packer foi fotografado usando o moletom com as palavras "Campo Auschwitz" durante a invasão ao Congresso. Auschwitz era o campo de concentração nazista onde foram mortas aproximadamente 1,1 milhão de pessoas, na maioria judeus, em câmaras de gás e por outros meios durante a Segunda Guerra Mundial.

O moletom também trazia uma caveira e ossos cruzados, com as palavras "Trabalho Traz Liberdade" -- lembrando a frase em alemão que ficava no alto do principal portão de Auschwitz.

Uma queixa criminal acusando o campeão olímpico de natação Klete Keller de desordem civil, invasão de propriedade e conduta desordeira também foi revelada nesta quarta-feira.

O Departamento de Justiça informou que apresentou ao menos 70 casos relacionados ao ataque ao Capitólio, no qual cinco pessoas morreram, incluindo um policial, depois que apoiadores do presidente Donald Trump invadiram o prédio e interromperam a certificação da vitória do presidente eleito Joe Biden sobre Trump nas eleições de novembro.

Muitos dos detidos foram identificados em vídeos e em fotos disponíveus nas redes sociais, alguns se gabando das suas ações. O FBI está avaliando mais de 100.000 imagens e vídeos para tentar rastrear os suspeitos.

Reuters Reuters - Esta publicação inclusive informação e dados são de propriedade intelectual de Reuters. Fica expresamente proibido seu uso ou de seu nome sem a prévia autorização de Reuters. Todos os direitos reservados.
Compartilhar
Publicidade
Publicidade