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Ásia

Juiz da Coreia do Sul suspende prisão de herdeiro da Samsung

5 fev 2018 - 07h31
(atualizado às 08h11)
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Lee Jae-yong em foto de agosto de 2017.
Lee Jae-yong em foto de agosto de 2017.
Foto: Getty Images

A Justiça da Coreia do Sul suspendeu nesta segunda-feira (5) a prisão do herdeiro e vice-presidente do grupo Samsung, Lee Jae-yong, condenado a cinco anos pelo escândalo de corrupção que resultou no impeachment da ex-presidente Park Geun-hye.

Lee havia sido condenado em agosto de 2017 por subornar Geun-hye, com o objetivo de obter favores do Governo na sua consolidação como líder do grupo, desviar fundos, esconder ativos no estrangeiro e perjúrio.

Nesta manhã, o Alto Tribunal de Seul decidiu diminuir a pena para dois anos e meio. Além disso, a medida autoriza Jae-yong, a cumprí-la em regime aberto, já que o herdeiro da Samsung havia recorrido do resultado do julgamento.

O tribunal do júri entendeu que Lee Jae-yong pagou propina à ex-presidente em troca de privilégios concedidos pelo governo à empresa. O caso de corrupção envolvendo a ex-presidente ficou conhecido como 'Rasputina'. O chefe do maior conglomerado empresarial sul-coreano teria pago 43 bilhões de wons (US$ 36,42 milhões) para organizações ligadas a Choi Soon-sil, apelidada de "Rasputina sul-coreana" e amiga da presidente afastada da Coreia do Sul, Park Geun-hye, que é o centro do escândalo no país.

A justiça acredita que o suborno de Lee foi realizado para garantir sua liderança na Samsung e a controversa fusão entre a companhia e a Cheil Industries Inc. de US$8 milhões apoiada pela National Pension Service (NPS) em 2015.

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