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Hamas liberta palestinos presos após conferência virtual com israelenses

26 out 2020 - 19h36
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O Hamas, grupo militante islâmico que comanda a Faixa de Gaza, condenou três ativistas palestinos pacifistas por "enfraquecer o espírito revolucionário" após eles se reunirem com ativistas israelenses pela paz em uma chamada pelo aplicativo Zoom, mas ordenou a soltura de dois deles após seis meses de prisão.

Soldados israelenses perto de local onde foi descoberto túnel na Faixa de Gaza
21/10/2020
REUTERS/Amir Cohen
Soldados israelenses perto de local onde foi descoberto túnel na Faixa de Gaza 21/10/2020 REUTERS/Amir Cohen
Foto: Reuters

O Hamas prendeu Rami Aman, de 39 anos, e sete outros ativistas em abril após a conferência virtual, descrevendo o ato como "traição". 

Diálogos entre militantes israelenses e palestinos de Gaza são raros.

Embora cinco dos ativistas tenham sido libertados cinco dias depois da prisão, procuradores militares de Gaza acusaram formalmente Aman e dois outros de auxiliarem Israel e ordenaram a prisão deles até o julgamento. Um dos ativistas recebeu o direito à fiança em julho. 

Um tribunal militar dirigido pelo Hamas condenou nesta terça-feira todos os três de "enfraquecer o espírito revolucionário", mas ordenou que as autoridades soltassem Aman e outro ativista que continuava preso.

Ao falar à Reuters pouco depois de sua soltura, Aman contou que havia dito ao tribunal que não pedia por uma normalização dos laços com Israel. 

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