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Hamas anuncia início de cessar-fogo permanente em Gaza e fim da guerra com Israel

Khalil al-Hayya, líder político exilado e principal negociador do Hamas, declarou o início de um cessar-fogo permanente em Gaza e o fim da guerra com Israel nesta quinta-feira (9). Horas antes, o governo israelense confirmou que o "rascunho final da primeira fase" do chamado acordo Trump foi assinado no Egito "por todas as partes", isto é, o Estado de Israel e o movimento palestino.

9 out 2025 - 16h17
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Khalil al-Hayya, líder político exilado e principal negociador do Hamas, declarou o início de um cessar-fogo permanente em Gaza e o fim da guerra com Israel nesta quinta-feira (9). Horas antes, o governo israelense confirmou que o "rascunho final da primeira fase" do chamado acordo Trump foi assinado no Egito "por todas as partes", isto é, o Estado de Israel e o movimento palestino.

Khalil al-Hayya afirmou em discurso transmitido pela Al Jazeera ter recebido garantias dos Estados Unidos, dos mediadores árabes e da Turquia, que o levaram a fazer o anúncio do fim da guerra.

O acordo entre Israel e Hamas anunciado pelo presidente americano Donald Trump na noite de quarta-feira (8) prevê o fim das hostilidades e a libertação dos reféns israelenses em troca de prisioneiros palestinos.

O documento assinado no Egito foi amplamente saudado por líderes internacionais. O presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, expressou esperança de que a trégua leve ao fim da ocupação e à criação de um Estado palestino independente.

O presidente turco Erdogan afirmou que seu país pretende participar do grupo de monitoramento do acordo e defendeu o envio urgente de ajuda humanitária à população de Gaza.

Abdel Fattah al-Sisi, presidente egípcio, classificou o cessar-fogo e o retorno de prisioneiros como um passo crucial rumo à paz e à estabilidade. O rei Abdullah II da Jordânia reafirmou o apoio à criação de um Estado palestino, enquanto Arábia Saudita, Irã, Emirados Árabes Unidos e China destacaram a importância de aliviar o sofrimento humanitário da população de Gaza e retomar o diálogo político.

Na Europa, líderes como o britânico Keir Starmer, o alemão Friedrich Merz, o espanhol Pedro Sánchez e a italiana Giorgia Meloni elogiaram o acordo e manifestaram disposição em participar da reconstrução do território palestino. A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, assegurou que a União Europeia continuará a apoiar a entrega rápida de ajuda humanitária ao enclave e contribuirá financeiramente para a recuperação da região.

Ajuda humanitária

O Crescente Vermelho Egípcio informou que 153 caminhões de ajuda humanitária já foram enviados à Faixa de Gaza pela passagem de Rafah. A ONU garantiu possuir medicamentos e suprimentos alimentares suficientes para atender toda a população nos próximos três meses. A Organização Mundial da Saúde declarou estar pronta para reforçar o atendimento médico e ajudar na reabilitação do sistema de saúde local, em grande parte destruído pelos bombardeios israelenses.

O acordo assinado no Egito é considerado o primeiro passo concreto do plano de paz proposto por Donald Trump para o Oriente Médio. A trégua entre Israel e o Hamas abre caminho para negociações sobre governança, segurança e reconstrução de Gaza, embora divergências políticas e ceticismo diplomático ainda coloquem em dúvida a consolidação de uma paz duradoura.

Com AFP

RFI A RFI é uma rádio francesa e agência de notícias que transmite para o mundo todo em francês e em outros 15 idiomas.
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