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Guerra às drogas dos EUA na América Latina precisa de reforma em meio à pandemia, diz relatório

1 dez 2020 - 11h57
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A política de combate às drogas dos Estados Unidos para a América Latina precisa mudar se os EUA quiserem combater com eficiência um problema agravado pela pandemia de Covid-19, dirá uma comissão parlamentar norte-americana em um relatório bipartidário que será publicado nesta semana.

Foto de arquivo de apreensão de cocaína em Assunção, no Paraguai, em 2019
07/02/2019 REUTERS/Jorge Adorno
Foto de arquivo de apreensão de cocaína em Assunção, no Paraguai, em 2019 07/02/2019 REUTERS/Jorge Adorno
Foto: Reuters

O relatório de 117 páginas exorta a implantação urgente de políticas interagências, sob o comando do Departamento de Estado dos EUA, para diminuir o suprimento de drogas. O documento também conclama as autoridades a combaterem a lavagem de dinheiro bloqueando o fluxo de fundos ilícitos que usam criptomoedas e transações financeiras complexas entre fronteiras.

O documento é resultado de 18 meses de pesquisa sobre a chamada "guerra às drogas", que custou bilhões dos contribuintes norte-americanos sem acabar com os índices elevados de violência e corrupção em grande parte do hemisfério ocidental.

"Uma ameaça cada vez mais complexa exige uma estratégia mais ágil e adaptável de longo prazo", disse a Comissão de Política Antidrogas do Hemisfério Ocidental no relatório, visto pela Reuters antes de sua divulgação.

O documento chega no momento em que os problemas de saúde e o estresse econômico associados ao surto de coronavírus aumentam os desafios para se erradicar o tráfico de drogas na região.

"A pandemia exacerbou condições que estão piorando nossa crise de opiáceos atual, como a falta de tratamento adequado, a aflição econômica e o isolamento social", disse o relatório, emitido por uma comissão formada por ex-autoridades de governos democratas e republicanos e membros da Câmara do Deputados.

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