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Guaidó: "Nunca" será um bom momento para negociar com Maduro

Líder da oposição na Venezuela descartou uma rodada de conversas

2 jul 2019 - 20h30
(atualizado às 23h20)
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O líder de oposição venezuelano Juan Guaidó disse nesta terça-feira que "nunca" haveria um bom momento para negociar com a "ditadura" do presidente Nicolás Maduro, descartando uma esperada nova rodada de conversas para encontrar um fim para a crise política que o país vive. 

Guaidó e Maduro haviam enviado representantes para Oslo em maio para discussões incentivadas pelo governo da Noruega, mas as partes não conseguiram chegar a qualquer tipo de acordo. No sábado, pessoas familiarizadas com o assunto disseram à Reuters que as negociações seriam reiniciadas nesta semana. 

Líder da oposição venezuelana, Juan Guaidó, durante sessão da Assembleia Nacional em Caracas
02/07/2019 REUTERS/Manaure Quintero
Líder da oposição venezuelana, Juan Guaidó, durante sessão da Assembleia Nacional em Caracas 02/07/2019 REUTERS/Manaure Quintero
Foto: Reuters

Guaidó disse nesta terça-feira que não havia "anúncio oficial de que ele compareceria a uma nova rodada" de diálogo. 

"Nunca será um bom momento para a mediação... com sequestradores, violadores de direitos humanos, e com uma ditadura", disse Guaidó a jornalistas na Assembleia Nacional controlada pela oposição e dirigida por ele. 

Poucos detalhes foram revelados sobre as negociações de Oslo entre os representantes de Maduro e Guaidó, que assumiu uma presidência rival em janeiro e denuncia Maduro como um usurpador ilegítimo que provocou uma recessão nos últimos cinco anos. 

Os comentários de Guaidó acontecem enquanto a oposição expressa indignação diante da morte na semana passada do capitão da Marinha Rafael Acosta, enquanto estava detido em custódia militar. A esposa do capitão e grupos de direitos humanos acusam o governo Maduro de torturar Acosta e de recusar esclarecer as circunstâncias de sua morte. 

O procurador-chefe da Venezuela acusou na segunda-feira dois oficiais de Inteligência de homicídio em conexão com a morte de Acosta, sem explicar como ele teria sido morto. 

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