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Guaidó ainda é legítimo líder da Assembleia Nacional da Venezuela, diz UE

4 jun 2020 - 09h54
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A decisão da Suprema Corte da Venezuela de ratificar um aliado do presidente Nicolás Maduro como presidente da Assembleia Nacional é ilegítima, afirmou a União Europeia nesta quinta-feira, alertando para uma crise crescente no país sul-americano.

Juan Guaidó em Caracas
10/03/2020 REUTERS/Manaure Quintero
Juan Guaidó em Caracas 10/03/2020 REUTERS/Manaure Quintero
Foto: Reuters

Em um comunicado, a UE advertiu que o líder da oposição venezuelana, Juan Guaidó, era o legítimo presidente do Congresso, não Luis Parra, aprovado pelo tribunal do país no final de maio.

"Os últimos desdobramentos aprofundaram ainda mais a longa crise institucional e política na Venezuela e reduziram o espaço democrático e constitucional no país", afirmaram os 27 governos da UE.

"A UE considera que a sessão de votação que levou à eleição de Luis Parra não era legítima... A UE continua a apoiar Juan Guaidó como presidente da Assembleia Nacional", acrescentou o comunicado.

Maduro tem sido amplamente desacreditado entre os países ocidentais após sua reeleição contestada em 2018 e com o colapso econômico de um país que detém das maiores reservas comprovadas de petróleo do mundo. Guaidó foi reconhecido por mais de 50 Estados como presidente do país.

Como grande parte do Ocidente, a UE, que organizou uma conferência de doadores em maio para ajudar os 5 milhões de venezuelanos que fugiram do governo de Maduro, quer novas eleições na Venezuela.

O bloco europeu ajudou a criar o chamado Grupo Internacional de Contato para tentar solucionar o impasse e evitar qualquer possível intervenção militar na Venezuela.

Os membros do grupo, constituído por cerca de uma dúzia de países da Europa e América Latina e organizações governamentais internacionais, pretendem se reunir novamente em breve, acrescentou o comunicado da UE.

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