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Grupo de médicos dos EUA pede fim do uso de vaporizadores conforme aumentam mortes e doenças

9 set 2019 - 20h47
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A Associação Médica Americana pediu, nesta segunda-feira, que os norte-americanos parem de usar qualquer tipo de produto vaporizado até que os cientistas tenham uma noção melhor da causa de 450 doenças pulmonares e pelo menos cinco mortes relacionados ao uso desses produtos. 

16/09/2018
REUTERS/Ronen Zvulun
16/09/2018 REUTERS/Ronen Zvulun
Foto: Reuters

A recomendação foi dada depois do conselho do Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC, na sigla em inglês), na sexta-feira, para que as pessoas considerassem não utilizar cigarros eletrônicos enquanto a causa de várias doenças pulmonares associadas com o hábito de "vaping" fosse investigada. 

Muitos, mas não todos, casos até agora envolveram usuários de dispositivos que vaporizam óleos contendo tetrahydrocannabinol (THC), componente psicoativo do canabis. Autoridades do CDC disseram que alguns laboratórios identificaram acetato de vitamina E em amostras de produtos e estão investigando-o como uma possível causa para as doenças. 

Especialistas de saúde pública não encontraram evidências de doenças infecciosas e acreditam que as doenças pulmonares são provavelmente associadas com exposição a produtos químicos.

Megan Constantino, 36, de São Petersburgo, na Flórida, parou de usar vaporizadores seis dias atrás, em resposta aos relatos de doenças e mortes relacionadas ao hábito. 

"Fiquei com medo e parei", disse ela. Como muitos usuários de canetas vaporizadoras, Megan começou a usá-las depois de parar de fumar cigarros, três anos atrás. 

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