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Grécia propõe Tribunal Internacional se diálogo marítimo com a Turquia falhar

29 dez 2019 - 15h47
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O primeiro-ministro da Grécia disse em comentários publicados no domingo que, se Atenas e Ancara não puderem resolver sua disputa sobre zonas marítimas no Mediterrâneo, devem recorrer ao Tribunal Internacional de Justiça em Haia para resolver o desacordo.

    A Turquia assinou um acordo com o governo internacionalmente reconhecido da Líbia no mês passado que busca criar uma zona econômica exclusiva da costa mediterrânea do sul da Turquia

à costa do nordeste da Líbia.

    Grécia e Chipre, que há muito tempo têm disputas marítimas e territoriais com a Turquia, dizem que o acordo é nulo e viola o direito marítimo internacional. Eles vêem isso como um captura cínica de recursos projetada para prejudicar o desenvolvimento de gás do Mediterrâneo Oriental e desestabilizar rivais.

    O primeiro-ministro grego Kyriakos Mitsotakis, em entrevista

ao jornal semanal 'To Vima', disse que sua intenção é que Grécia e Turquia discutam suas diferenças sobre o transporte marítimo

nas zonas do mar Egeu e leste do Mediterrâneo, no nível político e diplomático.

"Mas devemos dizer claramente que, se não conseguirmos encontrar uma solução, devemos concordar que a única diferença que a Grécia reconhece (sobre as zonas marítimas) deve ser julgada em um órgão internacional como o Tribunal Internacional de Justiça de Haia".

No início de dezembro, Chipre solicitou ao tribunal que salvaguardasse seus direitos minerais no exterior. Até agora, não houve resposta da Turquia a essa iniciativa.

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