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Decisão que impede Trump de bloquear seguidores é contestada

5 jun 2018 - 08h52
(atualizado às 09h56)
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O Departamento de Justiça dos Estados Unidos informou na segunda-feira que irá recorrer do veredicto de uma juíza federal que decidiu que o presidente dos EUA, Donald Trump, não tem o direito legal de bloquear usuários do Twitter devido às suas posições políticas.

Presidente dos EUA, Donald Trump 01/06/2018 REUTERS/Leah Millis
Presidente dos EUA, Donald Trump 01/06/2018 REUTERS/Leah Millis
Foto: Reuters

Segundo Jameel Jaffer, advogado das sete pessoas que entraram com o processo contra os bloqueios de Trump na rede social, a conta @realDonaldTrump os desbloqueou na segunda-feira.

"Estamos satisfeitos por a Casa Branca ter desbloqueado nossos clientes da conta de Twitter do presidente, mas decepcionados por o governo pretender apelar do veredicto sensato e bem fundamentado da corte distrital", disse Jaffer em um email.

A Casa Branca não comentou de imediato. Uma porta-voz do Departamento de Justiça confirmou que os demandantes foram desbloqueados.     

Trump fez de sua conta de Twitter --que tem mais de 52 milhões de seguidores-- uma parte integral e polêmica de sua Presidência, usando-a para divulgar sua agenda, anunciar diretrizes e atacar críticos, mas bloqueou muitos destes, o que os impede de responder diretamente a seus tuítes.

A juíza distrital Naomi Reice Buchwald, de Manhattan, decidiu em 23 de maio que os comentários publicados na conta do presidente, e naquelas de outras autoridades do governo, são fóruns públicos, e que bloquear usuários do Twitter devido às suas opiniões viola o direito à liberdade de expressão, garantido pela Primeira Emenda da Constituição.

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