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Governo do Sudão e grupos rebeldes firmam acordo de paz

Tratado deve encerrar 17 anos de guerra no país

31 ago 2020 - 17h52
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O primeiro-ministro do Sudão, Abdalla Hamdok, anunciou nesta segunda-feira (31) a assinatura de um acordo de paz com cinco grupos rebeldes do país, que deve encerrar 17 anos de guerra na região.

    O tratado foi firmado em duas etapas, sendo a primeira pelos rebeldes em Darfur e a segunda pelo movimento rebelde de Kordofan do Sul e do Nilo Azul. A cerimônia foi realizada em Juba, capital do vizinho Sudão do Sul, segundo revelou a rede "BBC".

    Hamdok dedicou o acordo às crianças nascidas em campos depois de serem obrigadas a abandonar suas casas e seus pais que "querem justiça, desenvolvimento e segurança".

    Com a medida, a expectativa é de que a paz seja restaurada na região de Darfur, no Sudão, e nos estados ao Sul e do Nilo Azul, depois de 17 anos do primeiro conflito, iniciado em 2003.

    No entanto, as duas facções rebeldes do Movimento de Libertação do Sudão (SLM) e do Movimento de Libertação do Norte do Sudão (SPLM-N) não participaram da assinatura do acordo.

    O documento prevê aos grupos representação política, integração nas forças de segurança, acesso ao território, além de direitos econômicos, de acordo com a imprensa local.

    Considerado um passo significativo para a restauração da paz no país, o fim dos conflitos internos faz parte de uma prioridade do governo de transição entre líderes civis e militares, após a queda de Omar al-Bashir, em abril do ano passado. Ele ocupara o poder por 30 anos e foi deposto depois de uma série de protestos.

Ansa - Brasil   
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