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Mundo

Gigantes da tecnologia assumem compromisso contra extremismo

Governo dos EUA, porém, anunciou que não irá aderir ao plano

15 mai 2019 - 15h01
(atualizado às 18h43)
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Grandes empresas de tecnologia, como Microsoft, Twitter, Facebook, Google e Amazon, assinaram um plano de nove pontos para conter a difusão do conteúdo de ódio e do uso das mídias sociais por grupos terroristas e extremistas.

Presidente francês, Emmanuel Macron, e primeira-ministra da Nova Zelândia, Jacinda Ardern
Presidente francês, Emmanuel Macron, e primeira-ministra da Nova Zelândia, Jacinda Ardern
Foto: EPA / Ansa - Brasil

    O compromisso foi alcançado hoje (15), em Paris, em um encontro no Palácio do Eliseu liderado pelo presidente francês, Emmanuel Macron, e pela primeira-ministra da Nova Zelândia, Jacinda Ardern.

    O encontro foi agendado a pedido de Ardern, após os atentados contra duas mesquitas na Nova Zelândia, em 15 de março, que deixaram mais de 50 mortos e foram transmitidos ao vivo pelo atirador no Facebook.

    Reunidos, representantes dos gigantes de tecnologia se comprometeram a reforçar os termos de uso contra o terrorismo e a investir em soluções para identificar e bloquear a difusão de conteúdos extremistas, inclusive de extrema-direita, além de fornecer relatórios de transparência e instrumentos aos próprios usuários para relatarem conteúdos impróprios. Eles prometeram que o esforço também será conjunto para o desenvolvimento tecnológico, a criação de um protocolo de crise, e a educação e sensibilização contra o ódio. A Casa Branca, no entanto, informou em nota que o governo de Donald Trump não se unirá ao apelo para conter a difusão de conteúdos violentos nas redes sociais. De acordo com o comunicado, o governo Trump defende a liberdade de expressão e a liberdade de imprensa.

Ansa - Brasil   
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