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G7 irá cooperar contra interferências malignas em eleições, indica esboço

8 jun 2018 - 19h41
(atualizado às 19h47)
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Os líderes do Grupo dos Sete (G7) irão concordar nesta sexta-feira em compartilhar informações entre eles mesmos e trabalhar com provedores de serviços de internet e companhias de redes sociais para frustrar envolvimento estrangeiro nas eleições em seus países, segundo um esboço de comunicado do encontro de cúpula.

Líderes do G7 participam de reunião de trabalho do grupo no Canadá
08/06/2018 REUTERS/Christinne Muschi
Líderes do G7 participam de reunião de trabalho do grupo no Canadá 08/06/2018 REUTERS/Christinne Muschi
Foto: Reuters

O esboço, visto pela Reuters, também diz que o G7 - formado por Estados Unidos, Canadá, Japão, Reino Unido, Itália, Alemanha e França - concordou em garantir alta transparência de financiamentos para partidos políticos e todas propagandas políticas, especialmente durante campanhas eleitorais.

O esboço é uma referência levemente velada às acusações feitas pelos Estados Unidos e por governos de alguns países da União Europeia de que a Rússia interferiu em suas eleições. Moscou negou as acusações, que nos Estados Unidos teriam incluído uma campanha de ataques cibernéticos a redes de partidos políticos e compartilhamento de informações falsas através das redes sociais para ajudar Donald Trump a se tornar presidente.

"Agentes estrangeiros buscam prejudicar nossas sociedades e instituições democráticas, nossos processos eleitorais, nossa soberania e nossa segurança", disseram os líderes do G7 no esboço.

"Estas táticas maliciosas, multifacetadas e em constante evolução constituem uma séria ameaça estratégica que nós nos comprometemos a confrontar juntos, trabalhando com outros governos que compartilham nossos valores democráticos."

A Rússia foi expulsa em 2014 do que era então chamado de G8 por ter anexado a Crimeia da Ucrânia.

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