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Funcionários são alvo de pedido de prisão após acidente fatal no Egito, autoridade ferroviária renuncia

13 ago 2017 - 14h47
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O chefe da autoridade ferroviária egípcia, Medhat Shousha, renunciou ao cargo após acidente de trem na Alexandria que deixou ao menos 41 mortos, disse o ministro dos Transportes do Egito, Hisham Arafat, neste domingo.

Mais cedo, um promotor do Egito ordenou a detenção dos condutores e assistentes envolvidos no acidente fatal entre dois trens ocorrido na sexta-feira em Alexandria, informou a agência de notícias estatal MENA.

Pelo menos 41 pessoas foram mortas e 133 ficaram feridas, de acordo com o ministro da Saúde, devido à colisão entre dois trens na cidade costeira na sexta-feira, a mais recente de uma série de falhas, desencadeando a fúria da população dirigida a uma rede de transporte antiquada.

Há tempos os egípcios reclamam que governos sucessivos não conseguiram conferir uma segurança básica às ferrovias.

De acordo com uma testemunha, os trens se inclinaram "formando uma pirâmide".

A promotoria pediu a detenção de 15 dias dos dois condutores e dois assistentes, segundo a MENA. Amostras de sangue e urina foram retiradas de um deles para verificar o uso de drogas.

O presidente Abdel Fattah al-Sisi ordenou a abertura de um inquérito para apurar as causas do acidente.

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