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França proíbe contratação de cônjuge por políticos após escândalo de Fillon

27 jul 2017 - 09h36
(atualizado às 11h51)
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Políticos franceses não poderão mais contratar cônjuges ou filhos como assistentes parlamentares, de acordo com novas regras adotadas em resposta a um escândalo envolvendo o ex-primeiro-ministro François Fillon e sua mulher.

Ex-primeiro-ministro francês François Fillon, ao lado de sua mulher, durante evento em Paris 09/04/2017 REUTERS/Benoit Tessier
Ex-primeiro-ministro francês François Fillon, ao lado de sua mulher, durante evento em Paris 09/04/2017 REUTERS/Benoit Tessier
Foto: Reuters

A lei, uma das primeiras a ser aprovada desde a eleição do presidente Emmanuel Macron em maio, valerá para ministros e membros do Parlamento, alinhando a França com países como a Alemanha e pondo fim ao que é um negócio de família generalizado.

As cláusulas principais da legislação foram aprovadas por membros da Assembleia Nacional em votações na noite de quarta-feira e nesta quinta-feira.

Macron, um político de 39 anos, ganhou a corrida presidencial prometendo que acabaria com práticas responsáveis pela ampla desconfiança dos eleitores com relação aos políticos.

Um de seus principais adversários na eleição presidencial foi Fillon, um ex-primeiro-ministro conservador cuja campanha foi destruída por um escândalo envolvendo pagamentos para sua mulher, Penelope.

O caso foi exposto pela mídia no final de janeiro, desencadeando uma investigação judicial, ainda em andamento, sobre alegações de que a mulher de Fillon recebeu centenas de milhares de euros durante anos por praticamente nenhum, ou nenhum, trabalho como sua assistente.

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