PUBLICIDADE

Mundo

França expressa choque com episódios de violência e ofensas antissemitas

19 fev 2019 - 18h33
Compartilhar
Exibir comentários

Uma série de ataques em toda a França nos últimos dias alarmou políticos e provocou pedidos de ação contra o que alguns comentaristas descrevem como uma nova forma de antissemitismo na extrema-direita e entre pregadores islâmicos.

Presidente da Assembleia Nacional francesa, Richard Ferrand, presidente francês, Emmanuel Macron, e  presidente do Senado, Gerard Larcher, visitam memorial de Shoah em Paris 19/2/2019 Francois Mori/pool via REUTERS
Presidente da Assembleia Nacional francesa, Richard Ferrand, presidente francês, Emmanuel Macron, e presidente do Senado, Gerard Larcher, visitam memorial de Shoah em Paris 19/2/2019 Francois Mori/pool via REUTERS
Foto: Reuters

O problema ganhou ênfase nesta terça-feira com a descoberta de mais de 90 túmulos de um cemitério judeu no leste do país profanados com suásticas e outras ofensas. Não está claro quem realizou o ataque.

"Quem quer que tenha feito isso não é digno da República francesa e será punido", declarou o presidente Emmanuel Macron ao prestar homenagem no local. "Adotaremos ações, aplicaremos a lei e os puniremos."

Políticos de todo o espectro participarão de marchas contra o antissemitismo em toda a França na noite desta terça-feira, inclusive em Paris. Macron visitará o memorial do Holocausto da capital com os líderes do Parlamento.

A França abriga a maior comunidade judaica da Europa, cerca de 550 mil pessoas, uma população que aumentou quase a metade desde a Segunda Guerra Mundial, mas os ataques antissemitas continuam comuns -houve mais de 50 só em 2018, um aumento de 74 por cento em relação a 2017, segundo cifras divulgadas na semana passada.

Quase a cada dois dias da última quinzena surgiram novos indícios de antissemitismo.

Reuters Reuters - Esta publicação inclusive informação e dados são de propriedade intelectual de Reuters. Fica expresamente proibido seu uso ou de seu nome sem a prévia autorização de Reuters. Todos os direitos reservados.
Compartilhar
Publicidade
Publicidade