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França defende acordo nuclear do Irã e Trump irá se decidir em breve

18 set 2017 - 18h16
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A França fez um novo pedido nesta segunda-feira para os Estados Unidos preservarem o acordo nuclear do Irã de 2015 e sugeriu que suas provisões que expiram após uma década podem ser fortalecidas, enquanto o presidente dos EUA, Donald Trump, disse que irá se decidir sobre a questão em breve.

Chanceler francês Le Drian concede entrevista em Moscou
 8/9/2017    REUTERS/Maxim Shemetov
Chanceler francês Le Drian concede entrevista em Moscou 8/9/2017 REUTERS/Maxim Shemetov
Foto: Reuters

O pacto entre Teerã e seis potências mundiais, que pede para o Irã conter seu programa nuclear em troca de alívio de sanções econômicas, está sob ameaça, uma vez que Trump deve decidir até 15 de outubro se irá certificar ou não que o Irã está mantendo sua parte do trato.

Caso Trump, que na quinta-feira acusou o Irã de violar "o espírito" do acordo, escolher não certificar, o pacto pode ser desfeito, possivelmente gerando uma corrida armamentista regional.

Perguntado se planeja manter o acordo, Trump disse a repórteres no início de um encontro com o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, nesta segunda-feira: "Vocês verão muito em breve".

O presidente republicano chamou o acordo, feito sob seu antecessor democrata, Barack Obama, de "o pior acordo já negociado".

A perspectiva de Washington renegar o acordo preocupou alguns dos aliados norte-americanos que ajudaram na negociação, especialmente num momento em que o mundo luta contra outra crise nuclear, o desenvolvimento nuclear e de mísseis balísticos da Coreia do Norte.

"É essencial mantê-lo para evitar proliferação. Neste período em que vemos os riscos com a Coreia do Norte, nós precisamos manter esta linha", disse o ministro das Relações Exteriores da França, Jean-Yves Le Drian, a repórteres.

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