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França, Alemanha e Reino Unido alertam EUA sobre Irã depois de declarações de Trump

13 out 2017 - 16h02
(atualizado às 17h23)
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Líderes de França, Grã-Bretanha e Alemanha alertaram os Estados Unidos contra a tomada de decisões que possam prejudicar o acordo nuclear com o Irã, como voltar a impor sanções depois de o presidente norte-americano, Donald Trump, anunciar que não vai certificar o acordo.

O presidente francês Emmanuel Macron (à esquerda), a chanceler alemã Angela Merkel (centro) e a primeira-ministra britânica Theresa May (à direita) durante cúpula da União Europeia em Bruxelas, na Bélgica
22/06/2017
REUTERS/Francois Lenoir
O presidente francês Emmanuel Macron (à esquerda), a chanceler alemã Angela Merkel (centro) e a primeira-ministra britânica Theresa May (à direita) durante cúpula da União Europeia em Bruxelas, na Bélgica 22/06/2017 REUTERS/Francois Lenoir
Foto: Reuters

"Nós incentivamos o governo e o Congresso dos Estados Unidos a levar em conta as implicações para a segurança dos EUA e seus aliados antes de tomar alguma decisão capaz de prejudicar o JCPOA, como voltar a impor sanções sobre o Irã suspensas por meio do acordo", disseram o presidente Emmanuel Macron (França), a chanceler Angela Merkel (Alemanha) e a primeira-ministra britânica, Theresa May, em um comunicado conjunto.

Trump impôs nesta sexta-feira um revés ao acordo nuclear sobre o Irã, firmado em 2015, desafiando outras potências mundiais ao decidir que não certificará que o Irã cumpre com o acertado e alertando que poderá terminar de imediato com o pacto. [nL2N1MO1G8]

Os três líderes mundiais, que chegaram a um consenso antes do anúncio de Trump para ter um posicionamento comum, ressaltaram que apoiam o acordo.

Afirmaram também que compartilham as preocupações dos EUA sobre o programa de míssil balístico iraniano e atividades regionais e se declararam prontos a trabalhar junto com o governo norte-americano em relação a essas questões.

"Nós estamos prontos para tomar medidas apropriadas futuramente em uma cooperação próxima com os EUA e todos os parceiros relevantes", afirmaram.

"Nós esperamos que o Irã se envolva em um diálogo construtivo para deter ações desestabilisadoras e trabalhar na direção de soluções negociadas."

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