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Flórida sofre com furacão Irma; nordeste tem novas inundações

11 set 2017 - 16h49
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Moradores deslocados da Flórida começaram a voltar para casa nesta segunda-feira enquanto um furacão Irma enfraquecido avançava terra adentro, inundando várias cidades do nordeste do Estado norte-americano enquanto milhões de pessoas continuavam sem energia.

Moradores caminham em enchente causada por furacão Irma em subúrbio de Orlando
 11/9/2017    REUTERS/Gregg Newton
Moradores caminham em enchente causada por furacão Irma em subúrbio de Orlando 11/9/2017 REUTERS/Gregg Newton
Foto: Reuters

Rebaixado para tempestade tropical no início do dia, o Irma havia sido avaliado como um dos furacões mais potentes já registrados no Atlântico. Ele cortou a eletricidade de milhões de pessoas e arrancou telhados de casas ao se abater sobre uma larga faixa da Flórida no domingo e nesta segunda-feira.

As autoridades disseram que a tempestade matou 38 pessoas no Caribe e uma na Flórida, um homem encontrado morto em sua caminhonete que se chocou com uma árvore devido aos ventos intensos na cidade de Marathon, em Florida Keys, no final de semana.

Com ventos contínuos de até 100 quilômetros por hora, o Irma cruzou para a Geórgia e estava situado cerca de 76 quilômetros a nordeste de Tallahassee, capital da Flórida, informou o Centro Nacional de Furacões às 11h da costa leste.

Os ventos intensos romperam os cabos de energia e deixaram quase 6,5 milhões de lares e negócios sem energia na Flórida, Geórgia, Carolina do Sul e Alabama, disseram autoridades estaduais e prestadoras de serviço, acrescentando que a finalização dos consertos pode demorar semanas.

O Aeroporto Internacional de Miami, um dos mais movimentados do país, interrompeu os voos de passageiros ao menos até segunda-feira.

A polícia do condado de Miami-Dade disse ter feito 29 prisões por saque e arrombamento, e a polícia de Fort Lauderdale disse ter prendido 19 pessoas por saque.

Cerca de duas dúzias de veículos cheios de pessoas que esperavam voltar para casa depois de fugirem de Florida Keys, onde o Irma chegou ao litoral com ventos contínuos de mais de 209 quilômetros por hora, se alinhavam perto da entrada da rodovia que conecta o arquipélago ao continente por uma série de pontes e pistas elevadas.

Elas expressaram revolta com a polícia, que as instruiu a ir para uma pista de corrida situada a alguns quilômetros de distância para se registrarem primeiro.

As autoridades do condado de Monroe, que inclui Florida Keys, disseram que a maioria das ilhas ainda está sem combustível, eletricidade, água encanada e serviço de celular nesta segunda-feira.

"Os suprimentos estão em baixa e a ansiedade está em alta", afirmou o condado em um comunicado publicado online.

O Irma atingiu a Flórida depois de fazer estragos no Caribe na condição rara de furacão de categoria 5 e matou 38 pessoas, incluindo 10 em Cuba, que no final de semana foi vitimada por ventos ferozes e ondas de 11 metros de altura.

Uma semana antes o furacão Harvey inundou uma vasta porção de Houston, no Texas. A temporada oficial de furacões no Atlântico ainda dura quase três meses.

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