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Exército tenta reabrir estradas no Líbano, que segue paralisado por protestos

22 out 2019 - 11h16
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Forças de segurança tentavam persuadir manifestantes a reabrir estradas de todo o Líbano por meios pacíficos, mas não usarão a força se eles se recusarem, disse uma fonte de segurança nesta terça-feira, enquanto o país continuava paralisado por protestos antigoverno.

Manifestante com bandeiras do Líbano durante protesto contra o governo em Beirute
22/10/2019
REUTERS/Alkis Konstantinidis
Manifestante com bandeiras do Líbano durante protesto contra o governo em Beirute 22/10/2019 REUTERS/Alkis Konstantinidis
Foto: Reuters

Visando apaziguar a revolta contra a elite política e as condições econômicas ruins, o governo liderado pelo primeiro-ministro Saad al-Hariri anunciou uma série de medidas na segunda-feira, incluindo reformas adiadas durante muito tempo que ele disse mirarem a corrupção e o desperdício.

Centenas de milhares de pessoas tomaram as ruas de todo o Líbano desde a quinta-feira, furiosas com uma classe política que acusam de deixar a economia à beira do colapso.

Bancos e escolas continuaram fechados nesta terça-feira. De manhã cedo, o número de manifestantes no centro de Beirute e na cidade de Trípoli, no norte, parecia menor do que em dias anteriores.

Investidores disseram que os distúrbios mostraram que o país está ficando sem tempo para resolver seus problemas econômicos - o Líbano tem uma das maiores dívidas públicas do mundo.

Os protestos vêm sendo majoritariamente pacíficos desde a noite de sexta-feira, quando alguns manifestantes se chocaram com forças de segurança no centro de Beirute.

Na noite de segunda-feira, também em Beirute, soldados brigaram com jovens em motos que portavam bandeiras dos poderosos movimentos xiitas Hezbollah e Amal. Os dois partidos negaram qualquer envolvimento.

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