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Exército sírio renova ataques sobre áreas sitiadas

30 abr 2018 - 12h26
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O Exército da Síria realizou um bombardeio de grande escala contra um enclave rebelde nesta segunda-feira e se preparou para a retirada de insurgentes de outro, no momento em que o presidente sírio, Bashar al-Assad, se empenha em eliminar os últimos bastiões sitiados de seus opositores.

Soldados leais ao presidente sírio, Bashar al-Assad, perto de Damasco 29/04/2018 REUTERS/ Omar Sanadiki
Soldados leais ao presidente sírio, Bashar al-Assad, perto de Damasco 29/04/2018 REUTERS/ Omar Sanadiki
Foto: Reuters

Mas ataques com mísseis contra várias bases militares do governo no domingo --que ninguém reivindicou, apesar da especulação em Israel de que militares israelenses foram responsáveis-- sublinharam o risco de uma escalada maior no conflito de sete anos.

Mais de 140 ataques do Exército sírio atingiram a cidade de Rastan e vilarejos vizinhos no enclave rebelde, localizado entre as cidades de Hama e Homs, na manhã desta segunda-feira simultaneamente a bombardeios constantes, informou o grupo de monitoramento Observatório Sírio de Direitos Humanos.

Na semana passada, um ministro do governo sírio disse que o enclave seria o alvo seguinte do Exército depois de este retomar todas as áreas insurgente nos arredores da capital, uma meta que parece mais próxima com o recuo esperado dos rebeldes do sul de Damasco.

Apesar da posição cada vez mais forte de Assad contra seus opositores desde que a entrada da Rússia na guerra em 2015 proporcionou uma série de vitórias nos campos de batalha, o envolvimento de várias potências regionais e globais ameaça instigar ainda mais o confronto.

Ninguém assumiu a autoria dos ataques com mísseis que atingiram diversas bases próximas de Hama e Aleppo de madrugada, causando grandes explosões, e o Exército sírio só acusou uma "agressão" de seus inimigos.

Mas Israel já realizou ataques na Síria para impedir o Irã, aliado de Assad, de se fortalecer ou de transferir armas ao grupo libanês Hezbollah, e muitos especulam que o Estado judeu esteve por trás das ações.

Um porta-voz dos militares israelenses disse que não comentará reportagens estrangeiras.

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